Um levantamento feito pela B3, a empresa que administra o principal mercado de ações do país, a antiga Bolsa de Valores de São Paulo, mostra que as mulheres estão longe de ser maioria à frente das empresas de capital aberto.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
De cada 100 empresas, 70 não têm mulheres entre seus executivos. 25 têm apenas uma mulher entre os acionistas e apenas seis têm mais de três mulheres em cargos de direção.
Mesmo em cargos gerenciais, as mulheres representam pouco mais de 37% e ganham, em média, 77% do rendimento dos homens que ocupam os mesmos cargos.
O resultado contrasta com os números do país. Segundo o IBGE, as mulheres representam mais da metade da população brasileira, 52%, e têm escolaridade maior que a dos homens.
A pesquisa foi feita em 408 empresas de capital aberto. Em nota, a B3 informa que olhar para o alto escalão das empresas é importante inclusive para aumentar o lucro dessas empresas.
O levantamento não traz dados sobre a participação de homens e mulheres negros no direção das empresas com capital aberto. Segundo o IBGE, 46% dos brasileiros se declaram pardos e 9,4% pretos.
Leia também | Ceará é líder no Nordeste em investimentos na Bolsa de Valores
Número de mulheres investidoras no mercado de ações bate recorde, no Ceará
A B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, divulgou que mais de um milhão de mulheres passaram a investir na bolsa de valores no Brasil. De acordo com a instituição, o público feminino corresponde a 1.007.982 CPFs na B3.
O resultado divulgado pela organização ao final de cada mês é referente a abril deste ano. Entre 2017 e 2020, o crescimento foi de quase 500%, saltando de 141.738 mil para 847.585 mil investidoras.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<