PREVISÃO DO FMI

Pobreza deve cair em 2021, mas número de pessoas na miséria ainda é maior do que antes da pandemia

Números reais só devem se concretizar com a avaliação de diversos fatores, entre eles, a força de recuperação e da eficiência das redes de proteção

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14 de outubro de 2021
Portal GCMAIS

A pobreza no mundo deve cair neste ano, com a compensação do aumento no índice em 2020, mas o número de pessoas na miséria ainda está acima do patamar de antes da pandemia. A previsão é do Fundo Monetário Internacional (FMI) a partir do Monitor Fiscal, relatório que estuda as finanças públicas em nível global.

Pobreza deve cair em 2021, mas número de pessoas na miséria ainda é maior do que antes da pandemia
Foto: Reprodução / TV Cidade

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Os índices ainda permanecem acima do esperado antes da crise sanitária e devem registrar entre 65 e 75 milhões de pessoas na pobreza, além do que era previsto.

Os números reais só devem se concretizar com a avaliação de diversos fatores, entre eles, a força de recuperação e da eficiência das redes de proteção.

O relatório do FMI também aponta uma leve queda na dívida pública mundial, que deve ficar em 97,8% do Produto Interno Bruto (PIB), 1 ponto percentual abaixo do índice do ano passado, quando as nações recorreram a ações fiscais e empréstimos para combater a pandemia e também enfrentaram aumento de gastos e redução da arrecadação.

Segundo o FMI, a perspectiva é que a dívida global pública se estabilize nos próximos anos, no patamar de 97% do PIB e só comece a retrair a partir de 2026.

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Na pandemia, fome, pobreza e miséria avançam no Ceará

Mais de 10% dos cearenses não conseguem manter garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, conforme aponta o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da covid-19 no Brasil, desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN).

Há dois anos, conforme o relatório, a porcentagem de cearenses afetados pela fome era superior a 4%, mas no primeiro ano da pandemia de coronavírus, esse aumento acelerou, semelhante ao registrado em 2004.

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