O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta quinta-feira (14) que não trabalha com a possibilidade de racionamento, mesmo atravessando a maior crise hídrica da história do país. As declarações aconteceram em um evento sobre comércio exterior, organizado pela AEB, Associação de Comércio Exterior do Brasil.
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Albuquerque disse que o governo procura diversificar a matriz energética brasileira para acompanhar a demanda e afastar os riscos de um racionamento. Segundo ele, o Plano Decenal de Energia 2030 indica que, nos próximos 10 anos, o país vai precisar de um acréscimo de 50 gigawatts na capacidade instalada, ou seja, investimentos de R$ 275 bilhões. Ele destacou a aprovação da lei do Novo Mercado de Gás.
O ministro ressaltou as exportações minerais brasileiras, que tem saldo comercial de 24 bilhões e meio de dólares, no primeiro semestre, mais de 60% do saldo da balança comercial no período.
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Já o secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt Junior, apontou a retomada do investimento estrangeiro no Brasil neste ano, após a queda durante a pandemia.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, disse que neste ano o superávit comercial do país deve ser de US$ 59 bilhões, um recorde, graças à alta das commodities no exterior. Mas a exportação de produtos manufaturados vem caindo nos últimos anos. Ele defendeu a aprovação das reformas tributária e administrativa para atrair mais investimentos e melhorar a competitividade dos produtos brasileiros.
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