Em encontro nacional ocorrido neste sábado (16) no Rio de Janeiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) anunciaram que vão iniciar estado de greve e que uma paralisação nacional deve ocorrer a partir do dia 1º de novembro caso o governo federal não atenda às reivindicações da categoria.
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“O Governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para melhorar a vida do transportador autônomo e nada foi cumprido. Daremos mais 15 dias para que a nossa que é de conhecimento do ministro Tarcísio e do governo Bolsonaro seja aplicada de fato para os caminhoneiros”, afirma o diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.
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Entre os principais pontos de reivindicação estão:
Redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI);
Constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;
Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;
Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);
Aperfeiçoamentos na proposta do Voto em trânsito no Senado.
Melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015) entre outras medidas;