O tradicional café da manhã com pão e manteiga, que tanto agrada o brasileiro, subiu quase 10% nos últimos 12 meses. A alta de 9,4% ficou ligeiramente abaixo da inflação para o mesmo período, que foi de 9,6%. De acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o preço do café disparou 28,7%, enquanto o pãozinho subiu pouco mais de 8%.
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Para o economista da FGV e responsável pelo levantamento, Matheus Peçanha, no caso do café, a alta foi influenciada pela seca e pela geada nas lavouras. Já no caso do pãozinho, o motivo foi o dólar, uma vez que a maior parte da farinha de trigo é importada.
Ele acredita que os preços desses itens ainda vão continuar elevados, mas que há formas de diminuir os custos com o café da manhã, como a pesquisa e a substituição por outros produtos.
“Para o brasileiro driblar esse problema, no caso do café, do leite e derivados, como queijo e manteiga, que geralmente se consegue comprar em supermercados, aí vale sempre a pesquisa, a caça do desconto, mas o principal problema é o pãozinho francês, que geralmente você compra na padaria perto de casa. Se você não liga tanto para o pãozinho francês, de repente vale substituir, incluir um pão de forma ou fazer outras substituições, como pela tapioca ou banana da terra, por exemplo”, disse Matheus Peçanha.
Outros itens analisados pela FGV e que também registraram alta são o queijo minas, que subiu 12,7% e a margarina, que aumentou 24,3%.
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