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Classe C encolhe e as mais pobres D e E ganham 1,2 milhão de famílias este ano

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FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

Mesmo com o programa Bolsa Família em fase de expansão, a classe D/E, a mais pobre e numerosa do país, vai ganhar mais 1 milhão e 200 mil famílias este ano. A previsão é que o número de pobres siga em ampliação ainda no ano que vem, quando se projeta a inclusão de outras 620 mil famílias na categoria. O segundo grupo mais numeroso, a classe C, também perderá 514 mil domicílios e 2% da massa de renda. 

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As estimativas fazem parte do estudo da Tendências Consultoria Integrada. Pelos cálculos, as classes D/E não apenas vão se ampliar, como perderão 14% da massa de renda, composta pelos salários, transferências de benefícios como Bolsa Família, Prestação Continuada e outras fontes. 

Já as classes mais favorecidas – A e B – se expandirão em 2% e a massa de renda vai aumentar em torno de 3 pontos percentuais.

As projeções levam em conta a concessão do Auxílio Brasil no ano de 2022. Segundo o economista Lucas Assis, a expansão das classes D e E se deve ao número de desempregados, principalmente entre os de menor escolaridade. 

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem, hoje, mais pessoas na miséria do que em 2011. São mais de 27 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 261 por mês. 

A classificação do IBGE é dividida em 5 categorias. Todas consideram a renda familiar mensal:

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