De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de acidentes em voos de passageiros aumentou em 11,6% neste ano, na comparação ao ano passado. No período, a agência registrou 43 acidentes, com e sem vítimas, nos 4 primeiros meses desde 2020. Já em 2021, 48 incidentes foram documentados até o momento. Dos incidentes registrados, a aviação brasileira teve 21 eventos fatais neste ano – a maioria envolvendo voos privados.
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Esse balanço da Anac é até abril, que é o último mês com dados divulgados. Segundo a agência, os dados são produzidos com base nas consultas no sistema mantido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
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No estudo, não são consideradas as ocorrências com aeronaves estrangeiras, mesmo as que possuam somente a reserva de marcas, nem aquelas classificadas como experimentais e ultraleves. Ao todo, 182 ocorrências foram registradas em voos no território brasileiro neste ano. Destas, 7 envolveram vítimas fatais.
Falhas
Durante os últimos 12 meses, a falha de motor foi a principal razão das ocorrências (31,9%), seguida pela perda de controle em voo (18,5%). Os voos privados foram os que mais registraram ocorrências. A categoria de operação é responsável por 42% das ocorrências.
O táxi aéreo registrou 5% dos casos. Essa é a modalidade que foi utilizada pela cantora Marília Mendonça, no acidente que ocasionou sua morte, além das de seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto, Geraldo Martins de Mederiso, e do copiloto, Tarciso Pessoa.
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