Por meio de nota, a estatal diz que não antecipa decisões de reajuste
Após promessa de Bolsonaro, Petrobras descarta redução nos preços dos combustíveis
A Petrobras informou nesta segunda-feira (6) que não há nenhuma decisão tomada sobre ajustes nos preços de combustíveis. A nota vem logo após o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar que haverá redução no preço nos próximos dias.
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Segundo a Petrobras, os mercados são monitorados continuamente, com a análise diária do comportamento dos preços relativamente às cotações internacionais. Ainda na nota, a estatal diz que não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.
Desde 2016 a Petrobras passou a adotar para as refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. No comunicado divulgado, a empresa reitera o compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio.
O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela petroleira ocorreu no final de outubro. Nesta segunda-feira (6), o petróleo operou em alta de mais de 2%.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no último domingo (5) que a Petrobras deve anunciar o início de uma redução dos preços dos combustíveis a partir desta semana. Em um evento em um clube de Brasília, que não estava previsto em sua agenda pública de compromissos, Bolsonaro não deu nenhum detalhe sobre quanto seria essa redução e a partir de quando ela passaria a valer.
“A Petrobras deve começar a anunciar, já nesta semana, a redução no preço dos combustíveis”, disse o presidente, que voltou a afirmar que a alta dos preços é culpa do ICMS e de governadores.
No fim de novembro, o governo federal anunciou que, para evitar um aumento médio de R$ 0,12 por litro da gasolina, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) decidiu recomendar a redução da mistura obrigatória de biodiesel no diesel em 2022. O planejado era ter uma mistura de 14% a partir de 1º de março, mas o percentual mínimo deverá permanecer em 10%. O órgão é presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e assessora a Presidência da República na elaboração de políticas públicas para o setor.
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