Sapiranga

Chacina da Sapiranga teria chefe de facção apontado entre as vítimas

Israel da Silva Andrade estaria à frente de um ponto de drogas no Parque Manibura

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26 de dezembro de 2021
Portal GCMAIS

Novas informações sobre o caso da chacina ocorrida na noite deste Natal, no bairro Sapiranga, em Fortaleza,  apontam que uma das vítimas tinha um mandado de prisão em aberto por integrar uma organização criminosa.

Chacina da Sapiranga teria chefe de facção apontado entre as vítimas
Mensagens identificaram que Israel da Silva Andrade, de 24 anos, estaria à frente de um ponto de venda de drogas no Parque Manibura, em Fortaleza. Ele ainda havia sido acusado, mas impronunciado por uma chacina ocorrida no ano de 2017. (Foto: Divulgação / PMCE)

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Mensagens identificaram que Israel da Silva Andrade, de 24 anos, estaria à frente de um ponto de venda de drogas, no Parque Manibura, em Fortaleza. Ele ainda havia sido acusado, mas impronunciado por uma chacina ocorrida no ano de 2017.

O criminoso era um dos alvos da operação Annulare, deflagrada em 19 de novembro deste ano. Ela é considerada a maior ação da história da Polícia Civil para combater uma única organização criminosa.

Segundo investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Israel e outros dois homens eram “frente” de uma ponto de venda de drogas da facção Comando Vermelho (CV), no bairro Parque Manibura, em Fortaleza. Foram analisadas mensagens encontradas no celular de Valeska Pereira Monteiro, conhecida como “Majestade”, apontada como chefe de uma célula do CV. As conversas eram dos meses de junho e julho de 2020.

Israel ainda foi acusado de participar de uma chacina ocorrida em 2017, também ocorrida no bairro Sapiranga. Quatro jovens foram vítimas e cumpriam medidas socioeducativas no Centro de Semiliberdade Mártir Francisca.

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A motivação do crime, segundo investigações, era porque as vítimas moravam em bairros onde a atuação era da facção Guardiões do Estado (GDE), rival do CV, organização pertencente aos autores da chacina. Entretanto, Israel foi impronunciado pela 4ª Vara do Júri, ao considerar não haver “indícios mínimos de prova” contra ele.

O criminosos seria integrante de um grupo no aplicativo WhastsApp onde teria sido organizada a chacina.

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