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Argentina aumentará tarifas de energia para ajudar a reduzir déficit fiscal

A medida visa reduzir os subsídios públicos que ajudaram a aumentar o déficit fiscal

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30 de dezembro de 2021
Roberta Fontelles

A partir de 2022, a Argentina vai autorizar um aumento nas tarifas de eletricidade e gás natural, informou uma fonte do governo e a mídia local na última quarta-feira (29). A medida visa reduzir os subsídios públicos que ajudaram a aumentar o déficit fiscal do país.

Argentina aumentará tarifas de energia para ajudar a reduzir déficit fiscal
Foto: Pexels

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Argentina e aumento de tarifas

A mídia local informa que os subsídios do serviço público são uma das maiores despesas do governo. Após anos de recessão, o país renegocia uma dívida de cerca de 45 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Vale lembrar que a redução do déficit é uma das exigências do FMI para dar continuidade ao apoio à Argentina.

Nos primeiros 11 meses deste ano, o déficit fiscal argentino foi de 2,1% do produto interno bruto. As tarifas de eletricidade e gás aumentarão entre 17% e 20% para a maioria dos usuários a partir do início de 2022, disse uma fonte do governo.

Usuários maiores e com mais dinheiro pagarão os aumentos mais elevados, disse a fonte, que tem conhecimento direto do plano.

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Banco Central projeta déficit de US$ 30 bi para contas externas

A projeção do Banco Central (BC) para o saldo negativo das contas externas, neste ano, passou de US$ 21 bilhões para US$ 30 bilhões. O resultado corresponde a 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e reflete, principalmente, a expectativa de menor saldo da balança comercial, com aumento da projeção para as importações, de US$ 239 bilhões para US$ 249 bilhões em 2021.

A previsão das transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, está no Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado no dia 16 de dezembro. No documento, o órgão reduziu a estimativa de crescimento da economia de 4,7% para 4,4% em relação ao relatório anterior, de setembro.

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