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Juíza condena Facebook a pagar R$ 44 mil para vítimas de golpe no WhatsApp

Juíza condena Facebook a pagar R$ 44 mil para vítimas de golpe no WhatsApp

Foto: Divulgação

A Meta, novo nome social do Facebook e que administra o WhatsApp, foi condenada a pagar uma indenização de R$ 44 mil por um golpe aplicado no WhatsApp. A decisão foi proferida esta semana pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

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A sentença, assinada pela juíza Rita de Cássia Cerqueira Lima Rocha, do 4º Juizado Especial Cível de Brasília, afirma que a empresa proprietária do WhatsApp, terá que pagar a indenização por danos materiais, devolvendo o valor de todas as transações bancárias efetuadas por uma mãe e sua filha ao autor do golpe, que se fez passar por um dos filhos da família através do aplicativo de mensagens instantâneas.

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O valor estipulado da indenização é equivalente ao total das transições bancárias efetuadas via PIX para o golpista. O autor da fraude, inclusive, chegou a utilizar a foto do filho da mulher no perfil do WhatsApp.

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Sobre o golpe que gerou a indenização ao WhatsApp

O processo do caso explica que os dois filhos da mulher são os autores do processo contra a empresa que administra o WhatsApp. Em depoimentos, eles afirmaram que a mãe já é idosa e que recebeu mensagens de um número desconhecido, porém, que utilizava uma foto de perfil semelhante a que um dos irmãos mantinha em seu perfil.

Com isso, o autor do golpe solicitou dinheiro através do PIX. Como achou que se tratava do filho, a mulher enviou o dinheiro. E não ficou só nisso. O criminoso chamou a irmã da vítima no WhatsApp, e ela também efetuou outras duas transferências bancárias, até se dar conta de que se tratava de um golpe. Foi apenas com uma ligação entre os irmãos que se confirmou que tudo não se passava de um golpe.

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Golpes como esse estão se tornando cada vez mais comum no WhatsApp. Trata-se de uma mistura de engenharia social com roubo de dados originados em vazamentos. Em muitos casos, o autor do golpe nem chega a clonar o chip do celular da vítima, ele usa a desculpa de que o aparelho quebrou e que está usando um número reversa.

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