A farmacêutica Pfizer começou a testar no Brasil um comprimido contra a forma grave da covid-19. É o Paxlovid, primeiro antiviral para tratar a doença. De acordo com as pesquisas apresentadas pela empresa, o remédio tem quase 90% de eficácia para evitar a hospitalização e a morte dos pacientes.
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Agora, os brasileiros que quiserem ser voluntários para testar esse medicamento já podem procurar os 29 centros de pesquisa em 11 estados e no Distrito Federal.
Os centros de pesquisa do remédio contra a covid-19 funcionam no Distrito Federal, e nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo
Em dezembro do ano passado, a FDA foi a primeira agência de vigilância sanitária a autorizar o uso emergencial do comprimido Paxlovid, contra a Covid-19. A Pfizer informou que pretende apresentar, em breve, um pedido semelhante à Anvisa.
O remédio ataca a proteína S, que fica na superfície do coronavírus, e pode ser usado em qualquer adulto com covid-19. Já os menores de idade, só devem tomar se fizerem parte do grupo de alto risco, tiverem 12 anos ou mais e pesarem pelo menos 40 quilos.
O medicamento, que será vendido com o nome de Paxlovid, só pode ser comprado com receita médica e os pacientes devem tomá-la assim que souberem que foram infectados, no máximo nos primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas. Além disso, deve ser tomado duas vezes ao dia, durante cerca de cinco dias.
O comprimido funciona ao bloquear a atividade de uma enzima específica que o coronavírus precisa para se replicar no organismo infectado, mecanismo semelhante ao do comprimido desenvolvido por outra farmacêutica, a MSD (Merck nos EUA e no Canadá).
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