DIA DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO

Mais de 1.600 pessoas foram resgatadas de trabalho escravo em 2021

Esta sexta (28) marca o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

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28 de janeiro de 2022
Portal GCMAIS

Em 2021, o Ministério Público do Trabalho (MPT) participou de operações conjuntas responsáveis por resgatar 1.671 trabalhadores vítimas da escravidão contemporânea. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (27), o órgão informou que recebeu 1.415 denúncias de trabalho escravo, aliciamento e tráfico de trabalhadores no ano passado, número 70% maior que em 2020.

Mais de 1.600 pessoas foram resgatadas de trabalho escravo em 2021
Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho

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Em áreas urbanas, uma das modalidades mais identificadas foi o trabalho escravo doméstico, que afeta principalmente mulheres negras.

A Coordenação Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas aponta que, por causa da pandemia, houve aumento de casos de violência doméstica e de situações de abuso nas relações de trabalho doméstico, inclusive com restrições de liberdade de empregadas. Esses abusos também contribuíram para o aumento das denúncias.

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado nesta sexta-feira (28), o Ministério Público do Trabalho firmou esta semana protocolo de intenções com municípios para promover cursos para a rede de assistência às vítimas de trabalho escravo.

Como denunciar o trabalho escravo?

Denúncias de práticas de trabalho análogo à escravidão podem ser realizadas por meio do Disque 100, pelo site do Ministério Público do Trabalho, nas sedes do MPT e pelo aplicativo do MPT Pardal.

O trabalho em condições semelhantes à de escravidão é crime e uma grave violação dos direitos humanos. Segundo o MPT, milhares de pessoas ainda são exploradas no Brasil por meio do trabalho forçado, da servidão por dívida, de condições degradantes de trabalho e de jornadas exaustivas.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, em todo mundo, essa situação alcance mais de 25 milhões de pessoas, incluindo mulheres e crianças. A prática gera cerca de US$ 150 bilhões anuais em lucros ilegais.

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