Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que entre 10% a 15% dos casais têm dificuldade para engravidar, o que é caracterizado quando a mulher e o homem tentam uma gestação durante um ano e não conseguem. Segundo especialistas, os problemas de infertilidade não são restritos apenas às mulheres. Eles estão divididos igualmente com 35% de probabilidade para a mulher, 35% para o homem e 30% sem causas aparentes.
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“Ainda hoje existe muito tabu quando se fala em infertilidade masculina. Existem aqueles homens que pensam que eles podem gerar um filho de até 40, 50 e até 60 anos. E isso não é verdade. Se existir, são exceções. Com o passar da idade do homem vai perdendo a qualidade do espermatozóide, com isso as chances do sêmen conseguir fecundar um óvulo também diminui”, explica o médico especialista em medicina reprodutiva, Daniel Diógenes.
Vários fatores contribuem para a infertilidade masculina, como o uso de álcool, cigarro, má alimentação, sedentarismo, estresse, entre outros. “Quando o homem tem todos esses maus hábitos o corpo dele pagará um preço e essa resposta pode ser a diminuição da quantidade de espermatozóides, bem como a sua qualidade, dificultando assim a chance de uma futura gestação”, alerta o médico.
A médica ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Lilian Serio, reforça que os maus hábitos de vida também acarretam problemas na saúde da mulher.
“É importante alertar que esses mesmos costumes valem para a saúde reprodutiva feminina, que tem ainda um outro problema que é a idade. A partir dos 35 anos a mulher começa a perder a sua reserva de óvulos e se além disso ela não se preocupar em ter uma vida saudável vai ficar mais difícil ainda conseguir ter um filho”, reforça Lilian.
Segundo os especialistas, a atividade física, alimentação saudável, um estilo de vida sem estresse e um acompanhamento médico anual são fundamentais para os casais que sonham ter filhos.
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