No último mês de janeiro foram registrados 57 mortes violentas na Grande Fortaleza, enquanto que em janeiro de 2021, esse número foi de 92.
Grande Fortaleza tem queda de 38% nas mortes violentas em janeiro de 2022
As mortes violentas na Grande Fortaleza registraram uma queda de 38% em janeiro deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado. (SSPDS).
Segundo o relatório, no último mês de janeiro foram registrados 57 mortes violentas na Grande Fortaleza, enquanto que em janeiro de 2021, esse número foi de 92. As mortes violentas, que estão dentro da categoria Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI), englobam os casos que se enquadram como homicídio doloso/feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.
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A diminuição nas mortes provocadas por crimes violentos na Grande Fortaleza, que envolve todos os municípios na Região Metropolitana, acompanha as reduções registradas no mês de janeiro de 2022, tanto em Fortaleza, que foi 29%, quanto no Ceará, que apresentou retração de 18% em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, no último dia 1º de fevereiro.
Os municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) estão inseridos nas Áreas Integradas de Segurança (chamada de AIS) 11, 12, 13, 23, 24 e 25. Ao todo, são 18 municípios. A AIS 11 é composta por Caucaia, e a AIS 12, por Maracanaú. A AIS 13 é formada por Aquiraz, Cascavel, Eusébio e Pindoretama. A AIS 23 integra os municípios de Paracuru, Paraipaba, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu e Trairi; a AIS 24 é composta por Guaiúba, Maranguape e Pacatuba; e fazem parte da AIS 25, as cidades de Chorozinho, Horizonte, Itaitinga e Pacajus.
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O secretário da segurança público do Estado, Sandro Caron, ressaltou que as estratégias adotadas pela Segurança Pública cearense e que contribuíram significativamente para essa redução: “Uma das grandes prioridades no combate ao crime é exatamente a Região Metropolitana de Fortaleza, por isso finalizamos o mês de janeiro com mais um resultado positivo na redução dos CVLIs. Isso é fruto de todo um reforço operacional da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e também da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) nas investigações. A Polícia Civil, por exemplo, montou núcleos de homicídios nas cidades da Região Metropolitana com maior incidência de casos. Então, com todo esse reforço, seja no policiamento preventivo, seja nas investigações, amparadas por ações de inteligência, seguimos mais uma vez com essa importante redução”, disse.
Os dados de redução dos CVLIs foram apresentados aos representantes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e aos responsáveis pelas Áreas Integradas de Segurança (AIS) inseridas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) em reunião de alinhamento de diretrizes e estratégias em busca da constante redução dos índices criminais no Estado do Ceará. O encontro virtual aconteceu na última quarta-feira (2), com a presença dos secretários titular, Sandro Caron; e executivo da SSPDS, Samuel Elânio.
Redução de outros indicadores criminais
Ainda neste início de fevereiro, a Secretaria de Segurança tem apresentado outros balanços positivos em relação à redução dos indicadores criminais. No dia 4 deste mês foi divulgado que o trabalho do policiamento de aproximação com as comunidades e de prevenção de crimes, desenvolvidos como parte do Programa Estadual de Proteção Territorial e Gestão de Risco (Proteger), resultou na redução média de 33,7% no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), e de 15,4% nos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), em 2021, se comparado a 2020.
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O mês de janeiro de 2022 apresentou também uma redução de 23,2% nos CVP, em Fortaleza. No período, a Fortaleza registrou 2.540 crimes. Em janeiro do ano passado, foram 3.306 casos. Já o Ceará teve retração de 16,9%, saindo de 4.771 registros de CVPs em 2021, para 3.967, em janeiro de 2022.
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