A variante Ômicron da Covid-19 tem deixado um rastro de infecções na capital cearense, mas, principalmente, na bairros Aldeota e Meireles, os dois bairros mais ricos da cidade. Desde o início da pandemia até a última segunda-feira (7), 8.856 pacientes que testaram positivo para Covid disseram residir na Aldeota. Desse total, 2.586 foram diagnosticados somente em 2022.
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Logo atrás vem o Meireles com 2.425 casos registrados pela Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza este ano, apesar de ter mais infecções levando em conta toda a pandemia (9.187). Os dados são de boletins epidemiológicos divulgados pela Prefeitura. Na relação de bairros com maior índice de infecções aparecem ainda Mondubim (2.010), Barra do Ceará (1.850) e Jangurussu (1.800).
Em relação ao número de mortes por complicações pela doença, o bairro Messejana aparece em primeiro lugar na lista. Desde janeiro deste ano, 13 pessoas morreram vítimas da enfermidade. Em seguida, no ranking de mortes por Covid-19, estão: Aldeota (11), Meireles (11), Antônio Bezerra (10) e Conjunto Ceará (10) aparecem logo em seguida.
Especialistas acreditam que o registro de casos em determinadas áreas da cidade pode estar relacionado ao acesso de testes. Para a Prefeitura da capital, um dos diferenciais da 3ª onda para as demais da pandemia é a rapidez com que os casos atingiram o pico.
As mortes diárias por covid-19 voltaram a aumentar em Fortaleza, reflexo da terceira onda impactada pela variante Ômicron. A média de mortes saltou de menos de um registro por dia em dezembro para dez óbitos a cada 24 horas em janeiro. Mas, a partir de 19 de janeiro, pico da mais nova onda da pandemia, é possível observar queda importante do número de casos.
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