Nesta sexta-feira (11) é celebrado o Dia de Nossa Senhora de Lourdes. Segundo a tradição católica, a santa é considerada a padroeira dos doentes, pois é invocada por fiéis de várias partes do mundo, que a apresentam situações de saúde. O Dia Mundial do Enfermo foi instituído em 1991 pelo Papa João Paulo II e a devoção à Nossa Senhora de Lourdes surgiu na França, em 11 de fevereiro de 1858.

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Os católicos acreditam que a mãe de Jesus apareceu para a jovem Marie-Bernard Soubirous, que se tornou Santa Bernadete. A história começou em uma pequena vila no interior da França, quando três jovens camponesas que procuravam lenha viram pela primeira vez o que pensaram ser uma mulher em uma gruta. Na descrição das vestes e do modo como era vista, começaram as suspeitas e a posterior investigação.

Assim, após mais algumas aparições e a escavação de uma fonte com as próprias mãos por uma das meninas, seguindo orientação da Santa, onde aconteceram várias curas, a Igreja reconheceu o fato e o aceitou como um milagre.

A jovem Bernadette, que era apenas uma adolescente que mal sabia ler e escrever e morava em uma pequena vila no interior da França, viu sua vida mudar completamente. No início foi acusada de mentir e inventar fatos, sendo alvo de gozações e também de agressões.

Anos depois, a moça entrou para um convento de freiras onde foi acometida de uma doença que a fez sofrer até a morte com apenas 34 anos. Em dezembro de 1933 se tornou santa por decreto do Papa Pio XI.

Escrito de Nossa Senhora de Lourdes

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá, voltei; e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, várias vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

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