VENDA DA OI

Venda da Oi pode deixar planos telefônicos mais caros; entenda

Em Fortaleza, os clientes que possuíam os serviços de celular da Oi ficarão sob responsabilidade da Vivo

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14 de fevereiro de 2022
Portal GCMAIS

A venda da empresa de telefonia Oi para as rivais Tim, Claro e Vivo levantou um alerta sobre os preços que os consumidores irão pagar após a mudança de operadora.

Venda da Oi pode deixar planos telefônicos mais caros; entenda
Foto: Fernando Dias Fotografia

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) observa que a compra da empresa não trouxe garantias legais de que os clientes vão pagar o mesmo preço quando forem transferidos para outras operadoras, conforme explica a advogada do programa de telecomunicações e direitos digitais da entidade, Camila Leite. Ouça:

 

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Ainda segundo o levantamento do Instituto, a Oi oferecia planos até 5 vezes mais baratos que as concorrentes e atende, principalmente, quem possui renda menor. Segundo a advogada, o consumidor que não desejar com a nova operadora após a transferência, pode cancelar o contrato sem prejuízos. Ouça:

 

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Caso o cliente não consiga cancelar o plano ou seja prejudicado de alguma forma, a alternativa é procurar o atendimento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou acionar a Justiça.

Após a venda da Oi Móvel, qual será minha nova operadora?

Em Fortaleza, os clientes que possuíam os serviços de celular da Oi ficarão sob responsabilidade da Vivo.

Confira a divisão dos DDDs entre as operadoras:

Claro (27 DDDs): 13, 14, 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92.

Vivo (11 DDDs): 12, 41, 42, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88 e 98.

Tim (29 DDDs): 11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 73, 75, 89, 93, 94, 95, 96, 98 e 99.

A venda dos ativos de telefonia móvel do grupo Oi para as operadoras Tim, Claro e Telefônica Brasil, que detém a marca Vivo, foi autorizada, com restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na última semana.

A aprovação foi condicionada ao cumprimento de medidas que diminuam os riscos concorrenciais e que estarão contidas em um Acordo em Controle de Concentrações. A Oi vendeu a rede móvel em 2020 para pagar dívidas e a transação precisava de confirmação pelo órgão antitruste.

As análises da operação mostraram que a saída da Oi do mercado de Serviço Móvel Pessoal reduziria de quatro para três as operadoras que atuam no segmento, levando a uma concentração na oferta do serviço.

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