De acordo com a Sesa 17 crianças receberam o imunizante no HM ontem (15). O órgão estima que 150 usuários recebam a medicação na unidade
Iniciada imunização em crianças cardiopatas contra o vírus sincicial respiratório
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), através do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) deu início à imunização de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). O vírus provoca uma infecção grave que pode afetar brônquios e pulmões.
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De acordo com a Sesa 17 crianças receberam o imunizante no HM ontem (15). O órgão estima que 150 usuários recebam a medicação na unidade.
A imunização é feita através da medicação palivizumabe em crianças que possuem cardiopatias congênitas e são menores de dois anos. O medicamento é aplicado às terças-feiras, em horários agendados e com encaminhamento médico.
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Importância do medicamento
A cardiologista e coordenadora da Enfermaria Pediátrica do HM, Isabel Cristina Leite revela que o vírus age em adultos, crianças em condições de saúde normais e cardiopatas de maneiras diferentes.
No primeiro e segundo grupo o vírus se apresenta como um resfriado forte. Já em crianças do grupo de risco, como os cardiopatas, que possuam prematuridade extrema ou doenças pulmonares crônicas, a infecção se apresenta de maneira grave.
Elas podem desenvolver complicações e quadros de pneumonia e bronquiolite. A médica orienta que o palivizumabe protege caso a criança tenha tido contato com o vírus.
Vírus sincicial respiratório
A circulação do vírus no país ocorre de maneira sazonal e varia conforme a região. A transmissão no Ceará acontece no período chuvoso e é bastante comum entre fevereiro e junho.
A recomendação do Ministério da Saúde é aplicação de até cinco doses, mas com intervalos de 30 dias.
Documentos necessários para a imunização
Para que as crianças tenham acesso à medicação palivizumabe, pais ou responsáveis devem apresentar:
-Certidão de nascimento ou declaração de nascido vivo (DNV)
-Cartão nacional de saúde (CNS)
-Comprovante de endereço atual
-Cartão do SUS
– RG e CPF da mãe
-Relatório de alta ou último ecocardiograma, além de receituário indicando o uso do palivizumabe.
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