As manchas de óleo que surgiram em praias do Ceará neste ano são diferentes daquelas que atingiram o litoral do Nordeste em 2019, segundo a análise realizada pela Marinha. O resultado é o mesmo dos testes feitos pela Universidade Federal da Bahia. Isso aponta para um novo vazamento como origem do óleo.
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O laudo da Capitania do Portos do Ceará, apresentado nessa quarta-feira (16), afirma que o material também é diferente do encontrado em Sergipe e na Paraíba entre dezembro e janeiro. No entanto, as amostras coletadas em diferentes pontos do estado apresentaram o mesmo perfil químico, indicando serem de um mesmo incidente.
Segundo informe da Secretaria de Meio Ambiente do Ceará, o estado tem 64 praias de 13 municípios atingidas por óleo. Amontada foi a cidade mais recente a detectar a substância.
O coordenador do Planejamento Costeiro e Marinho do Ceará, Eduardo Lacerda, diz que o material está migrando para o oeste do estado. Por isso os casos em Fortaleza e no litoral leste diminuíram, enquanto as manchas se concentram agora principalmente no litoral oeste e extremo-este.
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Manchas de óleo no litoral cearense
Um avião do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobrevoa o litoral cearense desde o dia 11 e informações preliminares não indicam a presença de manchas no mar.
O óleo recolhido pelos municípios é encaminhado para uma cimenteira. A Secretaria estadual pede agilidade na limpeza, já que é época de desova de tartarugas. Não há interdição de praias no momento, mas a população é orientada a não ter contato com o óleo.
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