ECONOMIA

Transações por Pix fazem grandes bancos deixarem de arrecadar R$ 1,5 bilhão

Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander são as instituições bancárias afetadas

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21 de fevereiro de 2022
Assistente de Redação Vídeo

As transações através do Pix, meio de pagamento instantâneo disponibilizado pelo Banco Central, foi o motivo de grandes bancos terem deixado de arrecadar 1 bilhão e meio de reais. Banco Central divulgou ainda que só no último mês de janeiro foram realizadas 1 bilhão e 300 milhões de transações via Pix. Essa valor mais de seis vezes o total registrado em janeiro de 2021.

Transações por Pix fazem grandes bancos deixarem de arrecadar R$ 1,5 bilhão
Foto: Agência Brasil

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As Instituições bancárias mais afetadas foram Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander. Mesmo tendo deixado de arrecadas, os bancos listados, considerados os maiores no Brasil em operação somaram 122 milhões com serviços no ano passado.

Leia mais| Banco Central comunica vazamento de dados de 2,1 mil chaves Pix

Pix se popularizou

O meio de pagamento se tornou bastante popular no Brasil por ser ágil e fácil. Através dele, empresas e pessoas acontece de maneira gratuita.

Antes do pix, as formas mais usadas eram DOC, com crédito ocorrendo no dia seguinte, e TED, maneira de pagamento que disponibiliza o valor na conta do favorecido no mesmo dia. Só que para realizar DOC e TED os bancos cobram uma taxa, bem diferente das transações financeiras via PIX, que são 72% das transferências efetuadas.

86% dos pequenos negócios utilizam o Pix como forma de pagamento

Desde a chegada do Pix, em 2020, é cada vez mais difícil ver algum comércio que não aceita essa forma de pagamento. O sistema criado pelo Banco Central, caiu rapidamente no gosto da população.

A novidade trouxe algumas vantagens para os vendedores, como o dinheiro que cai na conta do comerciante na hora e o fim das taxas que são cobradas por máquinas de cartões. E uma pesquisa realizada pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, apontou esse crescimento no número de estabelecimentos que aceitam esta forma de pagamento.

Segundo o levantamento, 86% dos pequenos negócios já utilizam o Pix como forma de pagamento. Esse número representa um aumento de 9%, se comparado a pesquisa anterior feita em agosto e 2021, quando 77% já tinham aderido ao Pix.

Na pesquisa ainda é possível observar os setores que mais utilizam a modalidade. Na liderança, as academias de ginástica e os serviços de alimentação aparecem empatados com 94% de aceitação.

Os serviços empresariais e de energia são os que menos aderiram ao PIX, mas mesmo assim, com índices altos, superando a casa dos 70%.

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