Após dias de trabalho árduo, bombeiros do Ceará que foram deslocados a Petrópolis para ajudar na recuperação da cidade após uma tragédia, foram homenageados na chegada ao aeroporto de Fortaleza, no fim da semana passada.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Ao todo, o Ceará enviou seis militares, entre capitães, subtenentes e soldados. Na equipe, estão especialistas em busca e resgate em estruturas colapsadas e da companhia de busca com cães, com três cachorros treinados. Entre eles, a labradora Anny e o boiadeiro-australiano Tupã.
A Anny e seu tutor, soldado Gomes, estiveram em outros resgates, como no desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza, e no rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, em Minas Gerais.
Mas a situação em Petrópolis foi atípica para os dois. Considerada a maior tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, as chuvas e os deslizamentos de terra em Petrópolis foram desafiadores para os bombeiros cearenses. Ao todo, a equipe ficou sete dias na cidade, trabalhando pelo menos 12 horas por dia, e sendo fundamental para encontrar as vítimas.
Repórter explica como é feito o trabalho dos cães farejadores do Corpo de Bombeiros
O repórter Eumar Lima, da TV Cidade Fortaleza, visitou o quartel da 4ª Companhia do Corpo Bombeiros, no bairro José Walter, e acompanhou de perto como atuam os cães farejadores. Na reportagem, exibida no Jornal da Cidade desta terça-feira (1º), ele explica que o trabalho canino começa com a identificação de odores, seja de pessoas vivas ou de corpos. Isso só é possível graças a um treinamento de cerca de dois anos.
Foi dessa maneira que as equipes cearenses conseguiram encontrar 15 pontos de odores em Petrópolis, dando alento às famílias e um enterro digno às vítimas.
>>>Acompanhe a TV Cidade Fortaleza no YouTube<<<
Acompanhe a reportagem: