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Nova linha de crédito é aprovada para cooperativas de agricultura familiar e economia solidária

Nova linha de crédito é aprovada para cooperativas de agricultura familiar e economia solidária

Marcello Casal Jr / Agência bRASIL

Uma nova linha de crédito voltada para cooperativas da agricultura familiar e economia solidária no âmbito do Programa Ceará Credi foi aprovada pelo Conselho Diretor do Fundo de Investimento em Microcrédito Produtivo (FIMP).

A ideia é beneficiar pequenos produtores organizados em cooperativas que necessitam de crédito para alavancar suas agroindústrias ou que participam do Programa de Compras Governamentais.

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“Essa é uma proposta alinhada com os objetivos almejados pelos empreendimentos da economia solidária e popular. Ela chega para preencher uma lacuna que ainda não era contemplada pelo Ceará Credi e dar mais robustez ao Programa. Desde o ano passado, estamos trabalhando para a ampliação das nossas linhas de crédito e já começamos a alcançar os primeiros resultados com a reformulação do FDI (Fundo de Desenvolvimento Industrial), que passou a destinar 2% dos encargos arrecadados pelo Estado para o FIMP. Paralelo a isso, estamos buscando outras fontes de funding com a expectativa de atender mais microempreendedores”, explica o vice-presidente do Conselho e presidente da Adece, Francisco Rabelo.

As primeiras cooperativas a contar com o crédito serão as que já estão em funcionamento e foram apoiadas pelo Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado – São José III, nas áreas de amêndoas de caju, apicultura/mel, mandioca, ovinos e caprinos, e polpa de frutas. Segundo a diretora de Economia Popular e Solidária da Adece, Silvana Parente, “estas são cooperativas que já estão estruturadas, que já tiveram investimentos e capacitação dos cooperados, mas que estão com dificuldades de rodar por falta de capital de giro. Além delas, a nova linha também se volta para cooperativas menores que fornecem para programas de compra governamental e que, por conta da pandemia, estão precisando de apoio financeiro para retornarem ao mercado institucional”.

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Os financiamentos para as agroindústrias cooperadas vão até R$ 1,5 milhão e dependem do porte da cooperativa.

A nova linha terá taxa de juros será de 0,5% ao mês e mais 2% de taxa de abertura de crédito. A expectativa é que a produção agrícola familiar do Estado aumente o seu valor agregado, melhore sua comercialização e beneficiamento e, com isso, gere mais emprego e renda no interior do Estado.

Após a aprovação pelo Conselho do FIMP, a Adece agora inicia a elaboração da política de acesso e análise da nova linha de crédito com a estruturação de todo o processo em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), órgão parceiro na estruturação da demanda para a nova linha.

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