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Cai número de testes realizados no Brasil

Foto: Prefeitura de Fortaleza

O número de exames realizados de covid-19 segue em queda pela quarta semana consecutiva. No período entre os dias 21 e 27 de fevereiro, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) registrou 80 mil exames, uma queda de 23% em relação à semana anterior, e de 80% em relação à semana entre 24 e 30 de janeiro.

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A taxa de positividade observada no final de fevereiro (17%) também é muito inferior tanto à semana anterior (30%), quanto ao pico observado durante a última semana de janeiro, quando a taxa de positividade estava em 60%.

Há, portanto, uma tendência de redução de casos, tanto pelo volume de exames, quanto pela taxa de positividade. Isso está em linha com a redução de casos observada pelo Ministério da Saúde, indicando um arrefecimento da pandemia.

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Em todo o Ceará, desde o início da pandemia, até essa sexta-feira (04), segundo dados da plataforma Integrasus, da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), já foram mais de 3 milhões de casos notificados, 1 milhão 228 mil confirmados, além de 26.354 óbitos por covid-19.

A taxa de letalidade no Ceará está em 2,1. Ou seja, a cada mil casos confirmados, 21 pessoas morrem. Já em relação aos exames, o estado realizou 3 milhões 672 mil desde março de 2020.

A infectologista Raquel Stucchi lembra que nesse período do ano é comum o aumento de casos de gripe, e que o vírus H3N2, ainda circula pelo país. “Gripe e covid-19 juntas dificultam a identificação das doenças. Por isso é fundamental a testagem da população”, diz a especialista.

Segundo os especialistas da área de infectologia, ainda não se pode falar em fim da terceira onda de covid-19, visto que a média móvel de casos observada pelo Ministério da Saúde ainda está acima do observado antes desta onda, no final do ano passado. Mas a tendência hoje é a de que a terceira onda acabe nas próximas semanas.

A infectologista lembra que “mesmo a ômicron sendo uma variante menos letal, ela é muito transmissível, e não há motivo para relaxar com os cuidados e é preciso manter o acompanhamento e a testagem de pessoas com sintomas”, diz.

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