Ícone do site Portal GCMAIS

O amor resiste: militares ucranianos se casam em meio à guerra

O amor resiste: militares ucranianos se casam em meio à guerra

Valery e Lesya dispensaram o vestido e a grinalda e realizaram o rito com uniformes camuflados.

Um casal de militares do batalhão de defesa territorial ucraniana, se casou em um posto de controle da periferia de Kiev, capital ucraniana, neste domingo (6).

Os ucranianos Valery e Lesya já viviam juntos, mas decidiram oficializar a união. Os dois se casaram com seus uniformes camuflados, mas a noiva não dispensou o buquê e o véu.  Após a oficialização, uma champanhe foi aberta para brinde dos noivos.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Além de outros combatentes da Ucrânia, um dos convidados de honra foi o prefeito da cidade de Kiev, Vitaliy Klitschko.

“A vida continua! E vamos proteger a vida de Kiev, nosso estado!”, disse ele, que acompanhou o rito e cumprimentou os noivos.

Publicidade

A celebração ocorreu em plena zona de guerra, já que a cidade está cercada a distância por tropas russas.

Confira o vídeo:

https://twitter.com/Vitaliy_Klychko/status/1500436067891269633?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1500436067891269633%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fmundo%2Fcasal-de-militares-celebra-uniao-em-meio-a-invasao-russa-na-ucrania

Leia também| Prefeito de cidade vizinha a Kiev, na Ucrânia é morto ao distribuir comida e remédios

Guerra

A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura 12 dias. Uma missão de monitoramento da ONU divulgou que 364 civis morreram em meio aos confrontos, além de 759 pessoas que ficaram feridas. O destacamento das Nações Unidas pontua, porém, que o número real provavelmente é maior. 

O conflito teve início na madrugada do dia 24 de fevereiro e, até o momento, as negociações de paz conseguiram somente um cessar-fogo parcial que não está sendo cumprido.

Chanceler da Ucrânia pede mais sanções contra a Rússia

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos países da comunidade internacional que continuem aplicando sanções contra a Rússia, sobretudo econômicas. Diante do não envio de tropas estrangeiras para ajudar os soldados ucranianos contra a invasão russa, tem restado à Ucrânia contar com as sanções para enfraquecer o presidente da Rússia, Vladmir Putin.

“Pedimos uma nova rodada de sanções contra Rússia. Queremos todos os bancos os excluídos [do sistema internacional], é preciso interromper a compra de petróleo russo. O petróleo russo tem cheiro de sangue: o ucraniano. Vemos que muitas multinacionais saíram da Rússia, eu elogio essas decisões. Peço para que todas as empresas parem de investir na Rússia”, disse Kuleba, em entrevista concedida hoje (5). Segundo ele, 113 multinacionais já deixaram a Rússia.

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Sair da versão mobile