Cesta básica de Fortaleza referente ao mês de fevereiro de 2022 ficou em R$ 609,60.
Cesta básica de Fortaleza aumenta e segue sendo a mais cara da região Nordeste
O custo da cesta básica de alimentos aumentou em fevereiro nas 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre elas, Fortaleza. Na capital cearense, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica registrou uma inflação de 0,37%, segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (9).
De acordo com o Dieese, a alta nos preços de oito dos doze produtos da cesta básica em Fortaleza fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 609,60. Esse valor representa um aumento de 16,46% nos últimos 12 meses e segue sendo a mais cara do Nordeste. Entre as capitais do Norte e Nordeste, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,82), Recife (R$ 549,20) e João Pessoa (R$ 549,33).
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De acordo com o Dieese, a alta nos preços de oito dos doze produtos da cesta básica fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 609,60. Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.212,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), o Dieese analisou que o trabalhador teve que desprender 110h e 39 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. Assim, o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) em Fortaleza foi de R$ 1.828,80.
No País, as maiores altas na cesta básica foram em Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). Em 12 meses, comparando fevereiro com o mesmo mês de 2021, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (23%), Natal (19,9%) e Recife (16,9%).
A cesta básica mais cara
A cesta mais cara é a de São Paulo, que custa R$ 715,65, seguida pelas de Florianópolis (R$ 707,56), do Rio de Janeiro (R$ 697,37) e de Porto Alegre (R$ 695,91). Apesar de ter o maior custo do conjunto de itens básicos, a cesta do paulistano foi a que teve o menor aumento em fevereiro (0,25%). Em Florianópolis, houve alta de 1,72% e de 0,66% no Rio de Janeiro em fevereiro.
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Aracaju tem a cesta mais barata, estimada em R$ 516,82, após a elevação de 1,77% em fevereiro. No Recife, a cesta teve aumento de 1,12% e foi a segunda mais barata (R$ 549,20). Em João Pessoa, terceira cesta com menor valor, houve variação de 1,98%, ficando em R$ 549,33.
Produtos que puxaram a alta
Entre os itens que puxaram as altas em fevereiro está o feijão, cujo preço subiu em todas as capitais. Em Belo Horizonte, o feijão carioquinha chegou a subir 10,14%. O feijão preto teve elevação de 7,25% no Rio de Janeiro.
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O quilo do café subiu em 16 capitais, tendo queda apenas em São Paulo, onde o preço caiu 3,86%. As maiores altas foram em Goiânia (7,77%), Vitória (5,38%), Aracaju (5,02%) e Brasília (4,99%).
O óleo de soja aumentou em 15 capitais, sendo a maior alta em Curitiba (2,98%). Em Fortaleza e João Pessoa o produto teve queda de 0,86% e 0,42% respectivamente.
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