Em Fortaleza, desde que o aumento nos preços dos combustíveis foi anunciado pela Petrobras, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem recebido denúncias de consumidores sobre práticas abusivas nos preços cobrados no litro da gasolina.
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Segundo o órgão, foi registrada alta de até 1.000% de denúncias nos preços praticados nos postos da capital. O telefone de denúncias do Procon, o 151, chegou a ficar congestionado com o volume de procura.
O reajuste anunciado foi de 18,8% no preço da gasolina, 24,9% no diesel e 16% no gás de cozinha.
Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, postos e distribuidores de combustível não podem se aproveitar da alta procura pelo produto para elevar preços.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor elevar preços sem justa causa é prática abusiva e pode resultar em multa de até R$ 15 milhões.
Os postos na capital começaram a mudar os preços antes mesmo de o reajuste entrar em vigor. Na quinta-feira (10), o litro da gasolina comum já era encontrado por até R$ 7,99 (Aldeota e Parque Dois Irmãos). A média do preço no estado, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), era de R$ 6,54 até o dia 5 de março. A gasolina aditivada chegou a ser encontrada por R$ 8,19 o litro (Aldeota). Existe a especulação de que o preço suba para até R$ 9 nos próximos dias.
Ainda na quinta-feira, os postos que registravam preços abaixo de R$ 7 tiveram longas filas de motoristas e motociclistas durante todo o dia.
Para denunciar situações abusivas, o consumidor pode entrar em contato com o Procon pelo telefone 151, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Quem preferir, pode denunciar no portal (Prefeitura Municipal de Fortaleza), no campo defesa do consumidor, ou ainda pelo aplicativo Procon Fortaleza, 24 horas.
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