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Economia cearense segue acima da média nacional e PIB registra crescimento de 6,63% em 2021

Foto: Divulgação

A soma de todas as riquezas geradas no Ceará em 2021 cresceu 6,63% se comparada a 2020, registrando um aumento de dois pontos percentuais a mais que a do Brasil. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará foi anunciado nesta terça-feira (22) pelo governador Camilo Santana.

Na avaliação do chefe do executivo estadual, o crescimento do PIB acima da média do Brasil mostra que o Ceará está no caminho certo. “Conseguimos ter um crescimento maior que o do Brasil ano passado. O PIB é o somatório das riquezas de um estado, de um país. Ele diz se um país está crescendo, um estado. Quando ele cresce significa mais empregos para as pessoas. Isso mostra que estamos no caminho certo. Sei que os desafios são enormes, mas queremos trabalhar cada vez mais para gerar empregos para as pessoas e o estado possa crescer”, destacou o governador.

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No último trimestre (outubro, novembro e dezembro) de 2021, o Ceará também obteve avanço de 3,44% – quase três pontos percentuais a mais que a média brasileira (0,5%). Dentre os três segmentos que integram o índice de somatório das riquezas do Estado, a Indústria cearense apresentou melhor desempenho no ano passado, com 13,35%, contra 4,5% do nacional; seguida por Serviços, com 5,96% e nacional com 4,7%, e Agropecuária, com -4,71% e -0,2% do Brasil.

Na avaliação do secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, o crescimento do PIB do Ceará é consequência de uma nova política de desenvolvimento econômico com foco na redução das desigualdades sociais no Estado. “O PIB do Ceará se mostrou acima das previsões. Estamos colhendo frutos de um trabalho árduo que tem a participação de todos que fazem o Sistema Sedet, com destaque para o trabalho de atração de investimentos, da geração de empregos, abertura de empresas, crescimento das exportações de frutas e pescado, e o recorde da movimentação portuária do Porto do Pecém”, analisou o secretário.

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Previsões para o PIB do Ceará em 2022

Em uma projeção sobre os dados de 2022, os analistas de políticas públicas do Ipece que elaboraram o trabalho esperam crescimento de 1,25% para a economia cearense em 2022, número que, se confirmado, é maior que o previsto para o Brasil, de 0,5% (Boletim Focus do Banco Central do último dia 11). A taxa prevista para este ano (realizada no início de março) é a mesma da previsão inicial divulgada para o Ceará em dezembro de 2021 (1,25%). A próxima estimativa será conhecida quando da divulgação do índice do PIB relativo ao primeiro trimestre de 2022

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Os números constam no trabalho que foi divulgado nesta terça-feira (22) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Ceará.

Destaques da Indústria

Das quatro atividades do setor Industrial (13,35% em 2021), o melhor desempenho ficou como segmento de Eletricidade, Gás e Água, com 29,32%, seguido pela Construção Civil, com 15,06%; transformação, com 6,60%, enquanto a Extrativa Mineral caiu -21,08%.

Destaques do setor de Serviços

Já no segmento Serviços, que apresentou crescimento de 5,96% em 2021, dos seis setores/atividades, o de Transporte registrou maior índice, com 10,80%, seguido por Comércio, com 8,59%; Intermediação financeira, com 6,73%; Administração Pública com 5,30%; Outros Serviços, com -0,25%, e Alojamento e alimentação, com -5%.

Sobre o PIB do Ceará

O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador que mostra a tendência do desempenho da economia cearense no curto prazo. Além do Ceará, mais sete estados brasileiros realizam o cálculo de sua economia trimestralmente: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, que utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais.

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O PIB é calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços, e desagregados por suas atividades econômicas. É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.

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