PANDEMIA NA CAPITAL

Covid-19: boletim epidemiológico da SMS indica “baixa transmissão” em Fortaleza

Levantamento destaca que a proporção de positividade no período de 15 a 22 de março foi de 1,5%, enquanto na semana anterior foi de 1,8%

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24 de março de 2022
Assistente de Redação Vídeo

A nova edição do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulgada nesta quarta-feira (23), indica que Fortaleza atingiu o menor número de positividade de amostras de Covid-19 pela segunda semana seguida desde outubro de 2021. 

Covid-19: boletim epidemiológico da SMS indica “baixa transmissão” em Fortaleza
O avanço da vacinação também tem contribuído com as melhores dos índices da pandemia em Fortaleza. Foto: Prefeitura de Fortaleza

Levando em conta dados entre os 15 e 22 de março, o boletim destaca que a proporção de positividade do período foi de 1,5%, enquanto na semana anterior foi de 1,8%. Conforme a SMS, Fortaleza enfrenta cenário de “baixa transmissão” da Covid-19, o que dá a sugerir que o terceiro ciclo da pandemia do novo coronavírus na Capital está encerrado. 

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Outra informação importante que consta no boletim é quanto à média móvel de casos, que registrou uma queda de 81%, em relação à marca de duas semanas atrás, saindo de 30,7 para 5,9 casos. A magnitude da redução, segundo o boletim da SMS, pode estar associada ao retardo da notificação dos casos mais recentes. 

Já o número de mortes por Covid-19 também registrou queda. Entre os dias 15 e 21 de março, o índice foi de 0,4, enquanto duas semanas atrás o indicador marcava 0,7 mortes. O boletim destaca que “a tendência atual continua de declínio do número de óbitos a cada 24 horas, embora mais lento, pelo pequeno número de eventos fatais, do que observado nos casos”. 

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A título de comparação, na terceira onda de Covid-19, o pico da média móvel de óbitos ocorreu em 26 de janeiro, com 23,9 mortes.

A SMS pontuou que o aumento da mortalidade nesse ciclo epidêmico ocorreu devido à introdução de uma variante altamente transmissível, a ômicron. Os mais atingidos foram os indivíduos não vacinados e os mais idosos com comorbidades e sem a dose de reforço.

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O boletim traz ainda informações sobre o atendimento em postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo o documento, a demanda assistencial encontra-se estabilizada, chegando ao nível anterior à terceira onda, após sucessivas semanas de queda.            

 

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