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Acidente com Rodrigo Mussi: saiba a importância do uso do cinto de segurança no banco traseiro

Acidente com Rodrigo Mussi: saiba a importância do uso do cinto de segurança no banco traseiro

Foto: Divulgação

A falta do uso do cinto de segurança pelo modelo e influencer Rodrigo Mussi traz o alerta sobre a utilização do acessório. O cinto protege diariamente motoristas e passageiros de possíveis impactos violentos no interior do carro, ou mesmo o arremesso para fora do veículo, em caso de colisões.

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No Brasil, o cinto é obrigatório em todos os automóveis colocados à venda desde 1968, mas só em 23 de setembro de 1997, o uso obrigatório do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional foi sancionado por meio do Código de Trânsito Brasileiro.

O primeiro cinto de segurança de que se tem registro foi datado em 1885 e tinha como função impedir que as pessoas caíssem das diligências durante as viagens. Mas foi apenas no início dos anos 1950 que os cintos de segurança passaram a aparecer como item opcional para veículos automotivos.

Função

O cinto de segurança é um dispositivo barato, simples de ser usado e capaz de salvar vidas em caso de acidentes. No caso de uma batida, um corpo solto em um automóvel mantém a mesma velocidade que estava até encontrar uma barreira. Ou seja, sem o cinto, em uma batida a 60 km/h, essa será a velocidade com que uma pessoa atinge o para-brisa.

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Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade das pessoas não utiliza o cinto quando está no banco traseiro. Os passageiros têm a falsa sensação de segurança que o banco traseiro proporciona, porque imaginam que estão protegidos pelos bancos dianteiros e que estão longe do para-brisa. Porém, isso não é verdade. A força que uma pessoa recebe em uma batida é algo em torno 35 vezes o seu peso. Com uma força tão grande, não há banco que possa pará-la. O resultado é o passageiro de trás esmagando a pessoa sentada à frente e se lesionando gravemente.

Nem sempre o acidente é uma colisão frontal. No caso de batidas laterais e capotamentos, o cinto de segurança também protegerá todos os ocupantes de serem arremessados contra si, em direção a alguma parte do carro ou até mesmo para fora do veículo.

Tipos de cintos de segurança

Os cintos de segurança se diferem, basicamente, por quantos pontos ou extremidades estão conectados ao veículo.

Cinto de segurança de 2 pontos: Esse é um dos primeiros cintos de segurança existentes. É o que está presente até hoje nas aeronaves comerciais, ônibus e em alguns bancos traseiros de carros. Difundiu-se nos anos 80 quando passou a aparecer na maioria dos carros populares. Sua principal característica é a proteção à cintura, impedindo que o corpo vá para frente em colisões ou frenagens bruscas.

Cinto de segurança 3 pontos: O cinto de segurança de 3 pontos tem disposição em formato de Y e protege, além da cintura, os ombros, tórax e bacia. O cinto de segurança 3 pontos é o mais eficaz, pois o impacto é absorvido e distribuído por uma área maior do corpo humano.

Jamais utilize qualquer artifício para aumentar a folga no cinto, como presilhas ou pregadores. O correto é utilizar o cinto por cima do ombro, logo abaixo do pescoço. Além de ajustar para que ele passe pelos quadris, não na barriga.

Grávidas devem usar o cinto independentemente do tempo de gestação. O cuidado deve ser maior com a parte de baixo do cinto, que deve ficar sempre abaixo da barriga.

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A informação foi revelada pelo motorista do veículo por aplicativo que conduzia o influencer. Em entrevista, o condutor diz ter dormido ao volante e bateu na traseira de um caminhão. “Tava na Marginal, quando eu vi só foi o airbag na minha cara. Provavelmente, eu devo ter dado uma cochilada, um sono, alguma coisa”, disse ele.

Rodrigo Mussi sofreu um grave acidente de carro nesta quinta-feira (31) e está internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Em nota à imprensa, a equipe de Mussi confirmou que ele sofreu um traumatismo craniano, além de fraturas pelo corpo. No comunicado, a assessoria informou também que o estado de saúde é delicado, porém estável. Rodrigo passou por uma cirurgia múltipla, na perna e na cabeça. “Em breve, divulgaremos um boletim médico atualizado”, diz a nota.

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