Em março de 2022, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou uma inflação de 4,17%. A alta nos preços de onze dos doze produtos da cesta fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, tivesse que desembolsar R$ 635,02. Os dados são de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgados nesta quarta-feira (6).
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Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.212,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que trabalhar 115 horas e 16 minutos no mês para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (com 2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.905,06.
Cesta básica de Fortaleza
A inflação nos preços da cesta básica foi influenciada pela alta de onze produtos da cesta, dentre eles, destacam-se: o óleo (14,27%), o tomate (13,80%) e a banana (6,83%). O único produto a registrar uma baixa no preço foi o leite (-0,40%).
Brasil
Em março, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As altas mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). A menor variação foi registrada em Salvador (1,46%).
São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 761,19) em março, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 750,71), por Florianópolis (R$ 745,47) e Porto Alegre (R$ 734,28). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).
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