A cesta básica consome 59% do salário mínimo, de acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março, os valores dos itens voltaram a apresentar elevação em todas as 17 capitais pesquisadas.
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Valor da cesta básica afeta salário mínimo
As maiores altas da cesta básica foram registradas no Rio de Janeiro (+7,65%), Curitiba (+7,46%), São Paulo (+6,36%) e Campo Grande (+5,51%). Atualmente, a cidade de São Paulo possui a cesta básica mais cara do Brasil, com o valor de R$ 761,19.
Em março, o brasileiro que ganha um salário mínimo precisou trabalhar, em média, 114 horas e 11 minutos para adquirir os produtos da cesta básica.
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Cesta básica de Fortaleza aumenta 4,17% em março; valor chega a R$ 635,02
Em março de 2022, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou uma inflação de 4,17%. A alta nos preços de onze dos doze produtos da cesta fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, tivesse que desembolsar R$ 635,02. Os dados são de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgados na última quarta-feira (6).
Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.212,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que trabalhar 115 horas e 16 minutos no mês para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (com 2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.905,06.
A inflação nos preços da cesta básica foi influenciada pela alta de onze produtos da cesta, como o óleo (14,27%), o tomate (13,80%) e a banana (6,83%). O único produto a registrar uma baixa no preço foi o leite (-0,40%).
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