Investigações da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) apontaram que Rodrigo Lupércio Sebastião, conhecido como ‘Chocolate’, de 45 anos, estava envolvido com tráfico de drogas com alto teor de pureza, vindas da Bolívia e do Paraguai. O destino era a Europa. Ele foi preso junto com a esposa em um condomínio de luxo em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. A prisão ocorreu na última quarta-feira (13). Com o casal, a polícia encontrou três veículos avaliados em cerca de R$ 1,4 milhão e joias de ouro.
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De acordo com o delegado Ismael Araújo, da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro, Rodrigo era um dos coordenadores do envio de cocaína e haxixe para outros países. Ainda segundo o delegado, “a droga que ele comercializa ainda é destinada a um processo de desdobramento, pelo nível de pureza. A aparência dela é até densa, pegajosa”.
As apurações da PC não identificaram se as drogas passavam pelo Ceará antes de seguir para os países europeus e também se Rodrigo fazia parte de alguma facção criminosa.
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As investigações apontam ainda que a droga era transportada dentro de esculturas.
O suspeito nasceu no Paraná, na cidade de Umuarama, e, segundo a polícia, ele fez parte de grupos criminosos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Ele estava no Ceará há cerca de dois anos e levava uma vida de luxo, segundo as investigações. Ainda segundo informações colhidas pela PC, ‘Chocolate’ viajava com certa frequência para estados brasileiros que fazem fronteira com outros países.
Segundo o delegado Ismael Araújo, “ele gosta muito de automóveis. Verificamos uma casa muito luxuosa. Ele gostava de ir a festas com esse Porsche amarelo. E foi encontrada uma pequena quantidade de droga sintética na casa, mas ele disse que era para o consumo próprio”.
O Porsche foi avaliado em R$ 900 mil. Além desse veículo, a polícia também apreendeu outros dois carros de luxo, joias de ouro que pesam 0,5 kg e valem cerca de R$ 150 mil, um relógio, caixas de som e 8 aparelhos celulares.
Com a apreensão dos telefones, a PC acredita que será possível aprofundar as investigações. “A gente passa agora a analisar o conteúdo apreendido, notadamente os telefones celulares apreendidos. Temos autorização judicial para isso, inclusive”, afirma o delegado.
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