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Domingo de Páscoa: uso de máscaras deixa de ser obrigatório em igrejas do Ceará

Domingo de Páscoa uso de máscaras deixa de ser obrigatório em igrejas do Ceará

Foto: Câmara Municipal de Fortaleza

O uso de máscaras não é mais obrigatório nas igrejas localizadas no Ceará. A liberação do uso foi repassada pela governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), pelas redes sociais.

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Uso de máscaras em igrejas do Ceará

Na última sexta-feira (15), o Ceará liberou a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Entretanto, o uso do item segue obrigatório em equipamentos de saúde e em transportes públicos.

O uso do equipamento segue recomendado para “pessoas imunossuprimidas, gestantes, pessoas que estão com algum sinal de contaminação, pessoas que estão em alguma situação que devem evitar qualquer tipo de contaminação”. O anúncio com a flexibilização foi feito em transmissão nas redes sociais.

De acordo com a chefe do Executivo estadual, a liberação do uso de máscaras em locais fechados foi possível graças ao “bom nível de controle” da pandemia no Ceará.

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Vale lembrar que, antes de deixar o cargo, o ex-governador Camilo Santana já havia liberado a obrigação do uso de máscaras em locais abertos.

Leia mais |Izolda Cela anuncia que Ceará deixa de exigir uso de máscaras em locais fechados

Primeiro decreto de isolamento social no Ceará

Há dois anos, no dia 19 de março de 2020, uma quinta-feira, entrava em vigor o primeiro decreto de isolamento social no Ceará. O anúncio havia sido feito pelo governo no dia 16, segunda-feira.

A decisão foi tomada após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus, que reunia 25 entidades. Na ocasião, o governador Camilo Santana (PT) decretou estado de emergência e anunciou ações para combater o avanço da doença.

Entre as principais medidas preventivas do comitê, o governador informou que, via decreto oficial, estavam suspensos quaisquer eventos públicos no Ceará acima de 100 pessoas. Suspensão de atividades em escolas e universidades públicas, estaduais e municipais de Fortaleza, além de recomendar que as escolas particulares fizessem o mesmo.

Escolas e universidades públicas tiveram aulas suspensas a partir daquele dia. Voos internacionais para o Ceará também foram suspensos. A Secretaria Estadual de Saúde (SESA) tinha confirmado 9 casos da doença no Ceará até então. Foram 8 Em Fortaleza e 1 em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O então secretário de saúde do Ceará, Cabeto Martins, também falou após a reunião sobre as medidas do governo. Segundo ele, naquela data, “o estado deveria ter o pico da doença em abril”. Dr. Cabeto afirmou, ainda, que o “Hospital Leonardo da Vinci, reativado pelo governo, iria oferecer 230 leitos para atendimento de possíveis casos de covid-19”. Mais tarde, a unidade foi adquirida pelo governo do estado.

Além das aulas suspensas, muitos equipamentos também cancelaram eventos e atrações musicais. O Cineteatro São Luiz e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura suspenderam as atividades.
As alterações não pararam por aí. Quatro shoppings de Fortaleza e um da região metropolitana cancelaram ações programadas para aquela semana.

No interior, o decreto também afetou atividades semelhantes. Os centros culturais Banco do Nordeste de Fortaleza e de Juazeiro do Norte tiveram as atividades suspensas.

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