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Contas de energia no Ceará terão reajuste de quase 25%; aumento é o maior em nove anos

Reajuste na conta de luz para o Ceará deve ser definido nesta terça-feira

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Os cearenses terão poucos dias para aproveitar a redução nas contas de energia com a volta da bandeira tarifária verde. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu, nesta terça-feira (19), o valor do reajuste que vai ser aplicado às contas da Enel no Ceará. O reajuste tarifário anual médio aprovado foi de 24,88%. O novo valor terá vigor no Estado a partir do dia 22 de abril.

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BAIXA TENSÃO

ALTA TENSÃO

EFEITO MÉDIO AO CONSUMIDOR

Bandeira Verde

No último dia 16 de abril, passou a vigorar o País a bandeira tarifária verde, que substituiu a bandeira tarifária de escassez hídrica.

Essa bandeira cobrava taxa extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Com o fim da cobrança, a expectativa inicial era de uma redução de até 20% nas contas de energia. No entanto, esse cálculo não levou em consideração o reajuste anual feito Aneel.

Leia também | Fim das bandeiras tarifárias: conta de luz pode ficar mais barata a partir deste sábado (16)

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Reajustes

Além do reajuste no Ceará, também foi definido o novo valor cobrado pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern).

No Rio de Janeiro, o aumento médio aprovado foi de 14,68%, chegando, para o consumidor residencial, a 15,53%.

Contas de energia

No ano passado, o reajuste médio foi de 8,95% no Ceará, sendo 8,54%  para os clientes de baixa tensão e de 10,21% para clientes de média e alta tensão, como indústrias e grandes comércios. Veja como ficaram os reajustes nos anos anteriores:

Expectativa para 2023

Para o próximo ano, o Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia-CE) estima que a conta de luz poderá ficar ainda mais cara para o consumidor. O motivo é o empréstimo de até R$ 10,5 bilhões para empresas do setor elétrico. Esse valor teve como objetivo a cobertura dos custos ainda não pagos da crise energética do ano passado e reduzir a alta da energia em 2022. Isso sem contar com as bandeiras tarifárias.

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