Sete de cada dez casos confirmados de Chikungunya ocorrem em apenas sete bairros de Fortaleza, conforme dados do mais recente boletim epidemiológico de arboviroses da prefeitura de Fortaleza, divulgado no dia 11 de abril. No total, 65 bairros tiveram registro da doença em 2022.
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Ainda de acordo com o Boletim, até o dia 9 de abril foram registrados 591 casos de Chikungunya na cidade. A capital não registra óbitos pela arbovirose desde 2017, quando 144 pessoas morreram.
Bairros que concentram 73% dos casos de Chikungunya são:
Jardim das Oliveiras,
José Walter,
Cidade dos Funcionários,
Parque Manibura,
Luciano Cavalcante,
Mondubim,
Planalto Airton Sena
Além destes, 22 bairros registraram apenas um caso, 12 bairros dois casos e 24 bairros de três a sete casos.
Aumento de casos de Chikungunya
Nos quatro primeiros meses deste ano, os casos já são mais que o triplo dos registrados em 2021, quando foram contabilizados 184 casos durante todo ano.
O mês de março teve o maior acumulado da doença, com 411 ocorrências. Os meses de janeiro e fevereiro registraram 19 e 143 casos, respectivamente. Já em abril, foram registrados 18 na primeira quinzena.
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O aumento de casos da doença tem refletido no aumento da procura de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas).
Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), as seis Upas geridas pela pasta contabilizaram até março 931 atendimentos por arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. A maioria dos atendimentos ocorreu na Upa do José Walter (280) e na Upa da Messejana (263).
Fique atento nos principais sintomas da Chikungunya:
Febre acima de 39 graus;
Dores nas articulações;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas na pele;
Dores nos músculos.
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