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“Não sou candidato a mito, a messias, a salvador da Pátria”, diz Eduardo Leite em entrevista ao Grupo Cidade

"Não sou candidato a mito, a Messias, a salvador da Pátria", diz ex-governador do RS, Eduardo Leite

Foto: GCC

Em visita ao Ceará, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), concedeu entrevistas exclusivas aos veículos do Grupo Cidade de Comunicação nesta quinta-feira (21), quando falou sobre articulações para a campanha política de 2022, traçou perfil das prévias do PSDB e debateu o futuro do Brasil.

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Ele estava acompanhado do empresário Chiquinho Feitosa e do correligionário e senador Tasso Jereissati (PSDB). A vida política do cearense é referência para Leite.

“O senador Tasso Jereissati nos acolheu aqui, junto com sua equipe e mobilização. Me inspiro em lideranças como o senador Tasso Jereissati, que faz política desse jeito, com respeito, construção de soluções. E eu não sou candidato a mito, a Messias, a salvador da Pátria, não me apresento nessa situação. Sou cidadão brasileiro com as mesmas frustrações políticas que todo brasileiro tem”, pontuou.

Acompanhe o JC Entrevistas com Eduardo Leite:

https://www.youtube.com/watch?v=kh7aHrvDbUU

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Polarização política

O tucano conversou ainda sobre possibilidades de formar uma terceira via para 2022. O foco é, segundo ele, “construir ponderação e equilíbrio” ao que chamou de “polarização Lula x Bolsonaro”.

“Não é fácil buscar ponderação e equilíbrio quando você tem dois polos mais interessados de aniquilar o outro. E isso é ruim para todo mundo. É difícil de fato o caminho para a terceira via. Até porque a primeira (via) tem que ser a da conciliação. E eu entendo que o PSDB é um partido necessário para o Brasil”, afirmou.

João Doria?

Eduardo Leite não é o candidato oficial do PSDB para as eleições presidenciais deste ano. Ele perdeu as prévias da sigla para o ex-governador de São Paulo, João Doria, e também falou sobre isto.

“Tenho respeito pelo João Doria. Ele é o candidato que o PSDB decidiu nas prévias, e eu respeito isso. Qualquer decisão diferente disso envolve o próprio João Doria, não se sustenta uma candidatura judicialmente, ela se sustenta politicamente. Eu entendo que o Brasil precisa do PSDB, que é um partido do Centro com projeto, com proposta e visão de futuro. A gente quer unir o Brasil. Se eu quisesse ser simplesmente candidato a presidente, eu tinha trocado de partido. Eu optei em ficar no PSDB, meu único partido há mais de 20 anos”, explicou.

Diálogo com Ciro Gomes

Para Leite, diálogo é base política. Foi assim que o ex-governador buscou uma “conversa” com o pré-candidato Ciro Gomes (PDT). O Ceará é reduto político do grupo Ferreira Gomes.

“Ciro é protagonista nesse processo, sem dúvida nenhuma. Eu respeito muito a posição dele. A gente tem que sentar, já conversamos em algumas oportunidades, tenho disposição de conversar e discutir o projeto. É mais importante que temos mais contato porque política se faz assim, dialogando, conversando sobre as diferenças”, concluiu.

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