Mesmo sem autorização da prefeitura do Rio de Janeiro, blocos arrastaram foliões no centro da cidade neste feriadão. Somente os desfiles das escolas de samba no Sambódromo e na Intendente Magalhães, além de eventos no Terreirão do Samba, entraram no calendário oficial do Carnaval fora de época da cidade. Todos os outros não deveriam acontecer.
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Desde a quarta-feira (20), há registros de desfiles de blocos em diversos pontos do Rio, apesar de a prefeitura ter anunciado, em janeiro, a suspensão do Carnaval de rua devido à dificuldade de fazer o controle sanitário em meio à pandemia de Covid-19.
Os blocos mais tradicionais, que necessitam de grande estrutura, acataram a decisão e não saíram às ruas pelo segundo ano consecutivo.
Os representantes da Prefeitura do Rio disseram que não estava proibido que “pessoas saíssem às ruas” e que os guardas municipais e os agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) atuariam para manter o ordenamento urbano e a fluidez do trânsito.
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O prefeito Eduardo Paes, por sua vez, chegou a escrever nas redes sociais, mais de uma vez, que o correto seria “não ter bloco” e, no dia seguinte, afirmou que a prefeitura não proibiria festas de rua neste período.
“A prefeitura faz esse apelo, faz esse pedido (para não se realizarem os blocos), mas eu já disse uma vez: eu não vou ficar colocando guarda municipal, fiscal da prefeitura, atrás de folião. A gente pede só esta compreensão, especialmente com a limpeza, o trânsito da cidade”, declarou o prefeito.
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