Com um aumento na demanda por atendimento na emergência em 128%, o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) vive a maior procura pelo serviço desde janeiro de 2020. O crescimento na procura foi registrado em março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para conseguir atendimento, 30 pacientes, entre crianças e adolescentes, precisaram ser transferidos para o Hospital da Mulher, na capital.

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Segundo a coordenadora médica de emergência do Albert Sabin, Geni Medeiros, o atendimento a crianças e adolescentes no Hospital da Mulher será ampliado: “organizamos essa estrutura que no final da sua capacidade total instalada terá 60 leitos para o uso da pediatria. Já estão em funcionamento 30 leitos na sua capacidade os primeiros no piso térreo. Como se trata de um hospital de adulto tem várias questões físicas o espaço tem que fazer a adaptações que consigamos receber crianças. Então isso demanda um tempo para organizar a infraestrutura, mas nos próximos dias 60 leitos estarão em pleno capacidade para hoje”.

A médica tranquiliza afirmando que a maior parte dos atendimentos é para doenças com sintomas leves e os internamentos não são muito prolongados.

“A grande maioria dos casos são leves. No primeiro atendimento de emergência eles conseguem receber aquela medicação e ser orientada para fazer o tratamento em domicílio. Uma porcentagem desses casos acaba precisando de internamento e a maioria desses que internam evoluem muito bem conseguindo uma alta aí me média de cinco a sete dias indo para casa com todos os seus sintomas controlados. Uma outra porcentagem muito pequena dos casos realmente tem complicações”, diz.

Geni Medeiros afirma também que “é importante a gente frisar que o Covid-19 não tem sido uma coisa que tem predominado nestes quadros. Não há um vírus, supervírus não há nada diferente do que a gente já está acostumado a lhe dá na pratica da pediatria no período de chuvas que aumenta o número de casos”.

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Hospital da Mulher

A coordenadora médica de emergência do Albert Sabin afirma que para ter acesso à unidade de apoio, é necessário ter o primeiro atendimento no HIAS. Somente se houver necessidade, os pacientes serão transferidos para os leitos no Hospital da Mulher ou outras unidades hospitalares, dependendo do caso.

Atendimentos acima da média

A médica Geni Medeiros destaca ainda que os atendimentos têm sido acima da média.

“Nessa época da chuva aumenta muito o número de casos de problemas respiratórios nas crianças. Nós tivemos uma pausa um relaxamento neste número de casos durante a pandemia. Os especialistas acreditam que as crianças ficaram muito protegidas durante esse período como lockdown, diminuição da circulação, com fechamento das escolas, mas com esse retorno da vida normal era esperado que estivéssemos esse aumento de casos, mas tem sido realmente um pouco acima da média”.