A tendência de alta nos preços de imóveis não é apenas uma questão exclusiva do Brasil, mas uma tendência global com explicação que pode ser, de certa forma, um efeito colateral da pandemia da Covid-19.
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A crise sanitária foi influenciada por pelo menos três fatores que favoreceram a demanda no mercado imobiliário. A queda nos juros usada para amortecer o impacto da crise sanitária sobre a economia barateou os financiamentos.
Os períodos de lockdown e as restrições de deslocamento estimularam o acúmulo de poupança pelas classes mais altas, que não puderam viajar ou realizar atividades de lazer. O trabalho em casa também despertou em muita gente a vontade de cuidar da casa, de morar em um espaço maior e até mais confortável.
Os Estados Unidos apresentaram salto nos valores dos imóveis vendidos nesses últimos dois anos, o que gerou temor de que uma nova bolha imobiliária pudesse estar se formando.
Em Portugal, também há preocupação com a alta dos preços. O valor dos imóveis no país vinha crescendo pelo menos desde 2014, especialmente depois da entrada em vigor da política de “golden visa”, que abriu a possibilidade para que estrangeiros que compram uma propriedade no país possam pedir nacionalidade portuguesa.
Maior alta em 18 anos
O último trimestre de 2021 marcou o maior aumento em 18 anos nos preços de imóveis acompanhados em 150 cidades pela consultoria Knight Frank. A empresa é especializada no ramo imobiliário e tem mais de 500 escritórios pelo mundo.
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Entre as 150 cidades que compõem a amostra, 140 registraram alta nos preços, contra 122 no ano de 2020.
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