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Pix registra 73,2 milhões de transações e bate recorde diário

Pix bate recorde de operações em março, diz Banco Central

Foto: Agência Brasil

Somente na última sexta-feira (9), o Banco Central registrou 73,2 milhões de transações pelo Pix. O número representa um novo recorde de pagamentos e transferências feitos em um único dia pelo sistema de pagamentos instantâneos.

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Recorde de transações no Pix

O novo recorde do Pix supera as 63,5 milhões de transações feitas em 7 de abril neste ano. O número de usuários cadastrados para o uso do Pix chegou a 126,6 milhões em abril de 2020, sendo 9 milhões de empresas e 117,5 milhões de pessoas físicas.

O BC não esclareceu se houve um motivo em específico para o alto volume de transferências feitas, e para o novo recorde do Pix.

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Democratização do sistema bancário

Criado pelo Banco Central (BC) em novembro de 2020, o Pix é utilizado por mais de 106 milhões de brasileiros e mais da metade das empresas no país. A rápida adesão da população ao sistema de pagamentos instantâneos surpreendeu as instituições financeiras.

“Praticamente todos os bancos e instituições financeiras aderiram ao Pix. Dessa forma, todos os usuários podem facilmente transferir valores entre instituições sem qualquer tipo de espera de compensação e de forma gratuita. Também tem a facilidade da divulgação da chave, uma vez que já é um número conhecido por você” explica Alex Peguim.

As últimas estatísticas, de novembro de 2021, mostram que foram feitos mais de 1,2 bilhão de pagamentos pelo Pix, e a quantidade de transações supera as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados. A principal diferença entre esses meios de pagamento e o Pix é que não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. A transferência pode ser realizada a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix.

Outra diferença é que o Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros. Para Alex Peguim, a agilidade do sistema e o baixo custo são os principais atrativos.

“Tanto para física quanto para pessoa jurídica, o dinheiro cai na hora e o custo da operação é baixíssimo, ou nenhum. Muitas vezes, as pessoas não faziam TED ou DOC de valores muito baixos, pois a própria taxa poderia superar o valor a ser transferido. As vaquinhas, quando você vai fazer uma festa com os amigos, por exemplo, a divisão de contas, ficou muito mais simples com o Pix, uma vez que é possível fazer transferências de centavos”, pondera.

Segundo o Banco Central,  cerca de 40 milhões de pessoas no Brasil fizeram sua primeira transferência bancária por meio do Pix. Além disso, 14 milhões de brasileiros abriram uma conta bancária pela primeira vez em 2020, no auge da pandemia.

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