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Cerca de 700 mil imóveis de Fortaleza foram inspecionados em ações de combate ao Aedes aegypti

Cerca de 700 mil imóveis de Fortaleza foram inspecionados este ano em ações de combate ao Aedes aegypti

Agentes da Prefeitura realizam visitas residenciais com ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus. Foto: Prefeitura de Fortaleza.

Por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Prefeitura de Fortaleza realizou, ao longo dos primeiros quatro meses do ano, inspeção em cerca de 700 mil imóveis, buscando a eliminação de focos do mosquito, como parte das ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus.

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Além do combate direto ao mosquito da dengue, Aedes aegypti, o primeiro quadrimestre também registrou 21.068 ações de educação em saúde e mobilização social a fim de evitar a proliferação das arboviroses em Fortaleza.

Conforme o coordenador de Vigilância Ambiental de Fortaleza, Nélio Moraes, os agentes de endemias têm intensificado ações nos bairros com maior registro de notificações este ano, sobretudo, casos de Chikungunya, além de reforçar as orientações à população sobre a importância de cada um fazer sua parte. “Para tomar medidas preventivas e impedir o avanço da transmissão, a melhor opção continua sendo combater os focos de acúmulo de água, como é do conhecimento de todos”, salienta o coordenador.

Já no monitoramento de áreas de grande fluxo, a exemplo das praças e de pontos estratégicos, como sucatas e terrenos baldios, 13.975 visitas foram realizadas, segundo a Prefeitura. No mais, 428,65 toneladas de pneus foram recolhidos em parceria com a EcoFor Ambiental e 109 terrenos abandonados e/ou fechados também foram vistoriados junto a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis).

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A Prefeitura destacou ainda que outras estratégias tem sido realizadas este ano, como peixamento de depósitos (1.938), bloqueios de quarteirões (2.532), demandas da população atendidas (1.681); bloqueios de transmissão de casos confirmados (63). Além disso, a intervenção Operação Quintal Limpo realizou o recolhimento de 27.450 toneladas de lixo, como materiais inservíveis e de itens de grande porte, a exemplo de móveis, sofás, colchões velhos, pneus, dentre outras ações que podem prevenir a proliferação do mosquito.

Época propícia para a reprodução do mosquito Aedes aegypti

O calor e a chuva, típicos dessa época do ano, são fatores favoráveis à reprodução do mosquito Aedes aegypti. Medidas básicas, como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantinhas com areia até a borda, são de responsabilidade da população no combate à doença.

Situação epidemiológica em Fortaleza 

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, foram confirmados em Fortaleza, do início do ano até agora 2.204 casos de Dengue e 2.597 casos de Chikungunya. Apenas um caso de Zika vírus foi registrado.

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“Em relação à Dengue, significa que fechamos o primeiro quadrimestre do ano com um cenário de transmissão dentro do padrão endêmico, o que consideramos com uma baixa incidência. Houve uma crescente a partir da oitava semana epidemiológica e recuo da taxa algumas semanas depois. Já os dados de Chikungunya cresceram e tivemos bairros com alta incidência, o que denominamos de pequenos surtos geográficos, já chegamos a 105 bairros com registro de casos. A taxa de incidência acumulada é de 96,1 casos por 100 mil habitantes”, informou Noélio.

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