Os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de varíola do macaco, nesta quarta-feira (18). O paciente é um homem adulto que tinha histórico de viagem recente ao Canadá. Autoridades sanitárias do governo do estado de Massachusetts estão rastreando contatos próximos dele para tentar rastrear a cadeia de transmissão do vírus.
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A varíola do macaco é uma infecção viral rara semelhante à varíola humana, embora mais leve. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, erupções cutâneas que começam no rosto e espalham por todo o corpo.
A maioria das pessoas infectadas, conforme autoridades de saúde, se recupera em algumas semanas. O vírus é transmitido normalmente de roedores para humanos, mas a transmissão entre pessoas pode ocorrer por meio de contato próximo.
Varíola do macaco
No Reino Unido, sete pacientes foram diagnosticados com a infecção. Já em Portugal, foram cinco confirmações e 20 suspeitas. A Espanha investiga 23 casos.
Espanha e Reino Unido consideram que a via sexual possa ter sido a forma como o vírus se espalhou entre os pacientes daqueles países.
A varíola do macaco é rara e causada pelo vírus da varíola símia, semelhante geneticamente ao vírus da varíola, mas que causa uma doença geralmente mais leve. Casos da doença foram notificados desde 2016 em Serra Leoa, República Centro-Africana, República do Congo e Nigéria. Este último país sofreu o maior surto recente.
O vírus passa de animais para humanos por meio de secreções fisiológicas, mas a transmissão entre humanos é mais difícil.
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Incubação
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período de incubação do vírus varia entre seis e 13 dias, podendo chegar a três semanas. Alguns medicamentos podem ser usados, como os antivirais tecovirimat, cidofovir e brincidofovir.
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