Os bombeiros militares de Horizonte foram acionados pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS) para resgatar uma cobra em uma residência em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza. De acordo com as informações preliminares, “uma possível cobra coral, saiu debaixo do guarda-roupa para se esconder por trás da cabeceira da cama”, relatou o solicitante da ocorrência. O animal é considerado a serpente mais venenosa do Brasil.
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Serpente mais venenosa do Brasil
Segundo o subtenente J. Wilson, “chegando no local, o solicitante isolou o quarto, pois na residência haviam crianças, procedimento preventivo adequado, pois sempre devemos manter distância de animais silvestres”, comentou o comandante do socorro.
A guarnição conseguiu resgatar a serpente coral verdadeira que se encontrava por trás da cabeceira da cama. A serpente, sem ferimento aparente, foi devolvida ao seu habitat natural, longe de residências em área de proteção ambiental.
Coral verdadeira
Popularmente nominadas de cobra-coral e/ou de coral, estas espécies de serpentes apresentam padrão de anéis coloridos pelo corpo, ou mesmo apenas o corpo vermelho. Ao todo existem 32 espécies da família Elapidae (corais-verdadeiras) e 49 da família Dipsadidae (Falsas-corais), além de duas espécies da família Colubridae (Simophis rhinostoma e Rhinobothryum lentiginosum) e a Anilius scytale (Família Aniliidae).
Dentre as corais, costuma-se chamar de corais-verdadeiras aquelas que são peçonhentas e pertencentes à família Elapidae. A coloração vermelha presente nelas é uma forma de aposematismo – um mecanismo de defesa que consiste em uma coloração de advertência para potenciais predadores.
Acidentes com o animal
A cobra coral, apesar de conhecida pela neurotoxicidade, está envolvida em menos que 1% dos acidentes ofídicos notificados no Brasil, segundo ele, apesar do veneno potente e da coloração que inspira temor, as corais verdadeiras têm um temperamento e anatomia que minimizam as chances de acidentes, mas, mesmo assim, requerem cuidado.
Os acidentes com maior relevância epidemiológica na região ocorrem com serpentes do gênero Bothrops (jararacas), as quais respondem por aproximadamente 90% dos acidentes no Brasil. São serpentes de maior porte, maior ângulo de abertura bucal e dentes mais especializados, que utilizam o bote como um dos mecanismos de defesa e podem também ser encontradas na área urbana.
Prevenção
Sempre manter-se distante de animais silvestres. Considerando as corais venenosas das falsas corais, além de manter distância e o respeito por esses animais quando encontrá-los. Assim como, Bombeiros dão dicas de segurança contra ataques de cobras.
Em caso de encontro com cobras em áreas urbanas, deve-se manter a distância e acionar quem possa preservar tanto a integridade física das pessoas quanto do animal.
A primeira coisa é ligar para os bombeiros por meio do 193.
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