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Número de incêndios em vegetação cai 78% no Ceará em 2022

Número de incêndios em vegetação cai 78% no Ceará em 2022

Foto: Ascom CBMCE

No primeiro quadrimestre deste ano (de janeiro a abril), o Ceará apresentou redução de 78% nos casos de incêndios em vegetação. Segundo relatório do Corpo de Bombeiros Militar (CBMCE), divulgado nessa segunda-feira (23), foram contabilizadas 151 ocorrências até o mês de abril de 2022. No mesmo período do ano passado, foram 689 casos.

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Em janeiro deste ano, uma redução de 85% já havia sido registrada, indo de 465 casos para 66 neste ano. Em fevereiro, a retração foi de 63,6%, indo de 154 para 56. Já em março, a queda foi de 32%, indo de 31 para 21. Por último, abril registrou uma redução de 79,4%, indo de 39 para oito casos.

A redução, esclarece a corporação, tem relação direta com o volume elevado de chuvas no Ceará. O Estado já registrou 732,6 mm de chuva, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em 2022. O número representa 93% de todo volume esperado para este ano.

De acordo com o tenente-coronel, Mardens Vasconcelos, “quando há chuva, consequentemente o solo e vegetação ficam úmidas o que dificulta a ocorrência de incêndios”. Ele também aponta que as temperaturas mais amenas e a alta umidade do ar são fatores que igualmente favorecem a queda no número de queimadas.

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“Certamente, mais de 90% dos incêndios florestais são de origem antrópica, então é viável reduzir estes índices, acredito ser fundamental investir em educação ambiental. Mas também em suporte aos agricultores para que não ateiem fogo”, afirma o oficial.

Incêndios em vegetação no segundo semestre no Ceará

O tenente coronel comenta que “neste período [segundo semestre] há condições favoráveis para o aumento dos incêndios, como redução das chuvas, aumento das temperaturas e baixa umidade do ar”.

Sempre em que há um primeiro semestre com bom volume de chuva, a tendência é que ocorra aumento de queimadas nos meses finais do ano.

“Isso acontece devido ao aumento do material que pode ser queimado. Isto é, com mais chuvas, maior são as áreas com vegetação, e estas ficam mais suscetíveis aos focos”, finaliza o comandante da 5ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militar.

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