As embalagens de café terão novas informações a partir de 1º de janeiro de 2023. Os consumidores vão encontrar dados sobre qual tipo será comprado, se é o arábica, robusto ou conilon.
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De acordo com o Ministério da Agricultura, também será informado o grau de torra, se é clara, média ou escura. No caso do café descafeinado, o grão não poderá ter um teor de cafeína superior a 0,1%. Já a quantidade de detritos ou impurezas presentes na embalagem fica limitada a 1%.
Novas regras para embalagens de café
O novo padrão oficial de classificação do café vai vigorar em todo o território nacional. Ele foi elaborado a partir de um trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e representantes da indústria. As informações deverão ser colocadas de forma clara e visível nas embalagens, para facilitar a leitura, por parte dos consumidores.
Consumo da bebida quase dobra no Brasil
Entre 1997 e 2021, o consumo do café no Brasil quase dobrou, passando de 11,5 milhões de sacas para 21,5 milhões de sacas. O alto consumo é acompanhado pelo destaque na fabricação. O país vem se mantendo no topo da lista de produtores por mais de 150 anos. Na safra de 2020/2021, o Brasil beneficiou 47,7 milhões de sacas.
Para a safra de 2021/2022, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção deve avançar para 55,7 milhões de sacas. Segundo o Mapa, há 300 mil estabelecimentos que produzem café no país, em 17 estados. As unidades da Federação que lideram esse processo são Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Rondônia.
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