A “Operação Fortaleza” começou no dia 28 de maio e segue até o próximo dia 1º de junho, na região metropolitana de Fortaleza. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Marinha do Brasil com a Marinha Nacional da França e o Exército de Terra francês. Os oficiais estão fazendo exercícios de interoperabilidade, ou seja, estão exercitando a capacidade de operar de maneira combinada. O exercício tem como propósito incrementar a capacitação dos militares envolvidos, contribuir para a política externa do País e aumentar a segurança marítima no Atlântico Sul.
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“O exercício nos permite elevar o nível de integração, uma vez que a preparação para uma Operação Anfíbia combinada – envolvendo meios brasileiros e franceses na projeção de poder, de caráter naval, do mar para a terra – exige um intenso intercâmbio de técnicas, táticas e procedimentos. É importante ressaltar que apesar do período de treinamento ser inferior a uma semana, o planejamento da operação está em desenvolvimento desde abril”, explica o Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Luís Felippe Valentini da Silva, Comandante da Tropa de Desembarque.
Importância da “Operação Fortaleza”
A importância do treinamento também se dá por sua localização. É uma maneira para a Marinha e especialmente para a Força de Fuzileiros da Esquadra testarem sua capacidade expedicionária e logística, já que foram deslocados diversos meios do Rio de Janeiro até Fortaleza, percorrendo assim uma distância superior a 2.500 km, como lembra o comandante Valentini.
“A Operação Anfíbia, por natureza, é uma operação de grande complexidade, por envolver meios navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e efetivos de fuzileiros navais”, lembra.
Nos próximos dias ocorrerão diversos treinamentos como sobrevivência, oficina de explosivos, obstáculos, patrulha urbana e tiro. No dia primeiro de junho será realizada uma operação anfíbia na praia Mansa envolvendo navios e fuzileiros navais brasileiros e franceses.
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O exercício conta com a participação de mais de 450 militares das duas nacionalidades, além dos seguintes meios: Porta-Helicópteros Anfíbio (PHA) “Mistral” e Fragata “Courbet”, da Marinha Nacional da França, Navio-Patrulha Oceânico “Araguari” e CLAnf, da Marinha do Brasil.
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