Estudo foi realizado a partir da análise da saliva de crianças diagnosticadas dentro do espectro autista
Estudo da UFC vai diagnosticar pessoas com autismo nas primeiras horas de vida
Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) promete revolucionar o diagnóstico do transtorno do espectro autista. Atualmente, esse diagnóstico só é feito a partir do comportamento da criança, aos dois ou três anos de idade. Com a descoberta, o diagnóstico poderá ser feito logo nas primeiras horas de vida do paciente.
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O estudo foi realizado a partir da análise da saliva de crianças diagnosticadas dentro do espectro autista. Foram identificadas proteínas específicas nesses pacientes.
Agora a ideia é ampliar a pesquisa e investigar se essas proteínas também podem ser identificadas através do sangue e da urina. O professor e pesquisador Sulivan Mota, do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Medicina da UFC e também presidente do Iprede, faz parte do grupo de pesquisadores.
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De acordo com ele, o diagnóstico através dessas proteínas poderá ser feito de forma precoce. O presidente do Iprede também destacou a importância do diagnóstico ser feito o quanto antes.
A pesquisa apontou 25 proteínas que só estavam presentes em crianças com TEA. Dessas 25 proteínas, 8 são consideradas pelos pesquisadores como possíveis biomarcadores, isto é, identificadores biológicos de pessoas com essa condição. A pesquisa com sangue e urina, portanto, é um novo passo em busca desse diagnóstico. “Se essas proteínas estão no sangue, por que não encontrá-las no teste do pezinho, que utiliza o sangue, não é?”, projetou Sulivan.
Confira os detalhes na reportagem de Evelyn Ferreira, exibida no Jornal da Cidade desta terça-feira (31):
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