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Reservatórios do Ceará registram volume médio de 38% após fim da quadra chuvosa

Reservatórios do Ceará registram volume médio de 38% após fim da quadra chuvosa

Foto: SRH

Após o fim da quadra chuvosa no Ceará, o Estado ainda registra muitas chuvas em todas as regiões. Até as 7h da manhã desta quinta-feira (2), o Ceará registrou chuvas em 116 dos 184 municípios, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Os maiores volumes foram registrados em Guaiúba (111 mm), Fortaleza (101.9 mm) e Aquiraz (74 mm).

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As chuvas contribuíram para aumentar a reserva hídrica do Ceará. Os reservatórios do Estado apresentam volume médio de 38% após o término da quadra chuvosa, de acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O açude Castanhão está com 23,41% e o Orós está com 49,62%. O macro sistema da Região Metropolina de Fortaleza atingiu 100% de sua capacidade, saindo do estado de escassez hídrica. Os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba dão, hoje, autonomia de água para a região metropolitana de Fortaleza, sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão.

“Esse foi um fato muito relevante. Com isso suspendemos o estado de escassez hídrica na Região Metropolitana, o que retirou a cobrança da Tarifa de Contingência, pela Cagece, e Tarifa de Contingência das Termelétricas, pela Cogerh”, afirma o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira.

Somando o volume hídrico de todos os açudes monitorados pela Cogerh, o Ceará tem hoje 7,10 bilhões de metros cúbicos de água em seus reservatórios.

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De acordo com Francisco Teixeira, o Ceará tem hoje o melhor cenário dos últimos anos. “Como a Funceme previu as chuvas se concentraram dentro da média, inclusive continuando no mês de junho e aportando ainda os reservatórios e aumentando as sangrias. Comparando com os momentos críticos que vivemos nas grandes secas, que se estabeleceu entre 2021 e 2017, onde chegamos a 7% das reservas hídricas hoje atingimos o índice de quase 39% de aporte, apesar da irregularidade espacial da oferta”, disse.

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A situação do Estado hoje é a mais confortável já registrada desde 2013. A quadra chuvosa deste ano termina com 39 açudes sangrando e 12 açudes com mais de 90% de aporte.

Apesar do bom cenário, o Diretor Presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, alerta para os cuidados que ainda são necessários, especialmente nas regiões onde os aportes não foram expressivos, como é o caso da Bacia do Banabuiú, no Sertão Central do Estado, da Bacia do Médio Jaguaribe, onde está o Castanhão, e da Bacia dos Sertões de Crateús, que vinha de uma série histórica de uma década de estiagem.

Em maio de 2022, os açudes do Estado receberam aporte de 0,71 bilhões de m³, valor superior a maio de 2021, quando os números foram de 0,54 bilhões. As bacias do Litoral, Acaraú, Coreaú – todas na porção noroeste – também registraram acumulados expressivos. A bacia do Salgado, na porção sul do Ceará, obteve bons acumulados após a quadra chuvosa de 2022, registrando 59% de volume.

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