Junho é o mês internacional da conscientização sobre a escoliose. É um desvio lateral da coluna, às vezes, discreto; e, em alguns casos, mais acentuado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta até 4% da população.
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O médico ortopedista Alexandre Fogaça afirma que a escoliose aparece, principalmente, na infância ou na juventude, e quanto mais cedo o diagnóstico, melhor a chance de recuperação.
O diagnóstico precoce é muito importante e ele pode ser feito quando a gente vê na criança uma alteração do nível dos ombros, da cintura e a gente tem uma manobra que é facilmente realizada, que consiste na criança debruçar para frente e a gente vê se surgiu uma gibosidade num lado da coluna. E aí isso mostra que ela tem uma escoliose e é um caso que precisa ser avaliado por um médico.
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Pessoas que têm escoliose costumam “compensar” a curvatura para o lado oposto do desvio da coluna, e aí outros problemas podem aparecer, como hérnias de disco e estenose, que é o estreitamento dos locais de passagem de nervos vertebrais, podendo causar dor e dormências.
Além de afetar a coluna, a escoliose pode, também, comprometer órgãos internos. O ortopedista Luis Antônio Munhoz reforça que o acompanhamento médico varia de acordo com a gravidade.
Nas escolioses que se mostram progressivas, você tem que fazer tratamento quando elas ultrapassam de 20, 20 e poucos graus com colete. E se elas mesmo assim elas forem progressivas, muitas delas acabam tendo que fazer cirurgia.
Existem ainda outros tratamentos para a escoliose, dependendo do caso e da idade do paciente, como o uso de coletes, fisioterapia ou a RPG – a Reeducação Postural Global.